Caminha para um desfecho melancólico para a governadora Rosalba Ciarlini o uso do avião estatal durante a campanha de 2012, quando foram registrados 57 voos da chefe do Executivo para Mossoró a pretexto de cumprir agenda administrativa, mas que servia também para participar da campanha de Cláudia Regina (DEM), cassada nesta quinta-feira (5) pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Na terça-feira (10), TRE deverá apreciar o processo eleitoral que trata deste caso. A expectativa é que Rosalba, que figura no polo passivo, tenha culpa reconhecida pela Corte Eleitoral e, portanto, também tenha decretada sua inelegibilidade pelos próximos oito anos, sendo impedida de se candidatar à reeleição. Relator do caso, o juiz Marco Bruno Miranda, que substitui Eduardo Guimarães, confirmou que pretende levar a matéria a julgamento na próxima semana.
No julgamento desta quinta-feira, os juízes eleitorais foram rígidos com a governadora. Ao comentarem sua participação na campanha de Cláudia Regina, eles consideraram que houve abusou político e econômico. Sobre esse assunto, o Ministério Público deverá representar contra a governadora por improbidade administrativa pelo uso da assessoria do Governo do Estado para divulgação de fatos de campanha.
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