Foi adiado, pela
quarta vez, o júri popular unificado do ex-pastor evangélico Gilson Neudo
Soares do Amaral e do comerciante Lailson Lopes, o ‘Gordo da Rodoviária’, que
deveria ter ocorrido na manhã desta quarta-feira (27) no Fórum Desembargador
Miguel Seabra Fagundes, em Natal. Os réus são acusados de planejar a morte do
radialista Francisco Gomes de Medeiros, o F. Gomes – assassinado a tiros em 18
de outubro de 2010 em Caicó. Uma nova data foi marcada: 15 de abril.
Segundo o Tribunal de
Justiça, o julgamento chegou a ser iniciado, mas Lailson Lopes se recusou a ser
defendido pela Defensoria Pública e acabou recebendo voz de prisão. O caso é
que, na última vez que o júri popular de ambos foi marcado, em julho de 2017, Lailson
dispensou seu advogado e ficou sem defesa assim que a sessão começou.
Diante da situação, não restou alternativa senão a magistrada adiar o júri,
remarcando o julgamento para esta quarta.
Porém, de lá para cá,
Lailson não constituiu um novo advogado. Quando a sessão foi iniciada nesta
quarta, por não ter defesa, a juíza então nomeou uma defensora pública para
defender o réu. E mais uma vez o comerciante voltou a recusar a defesa.
Desta vez, no entanto,
a juíza Eliana Alves Marinho puniu o comerciante com prisão preventiva, pois
entendeu que ele está tentando tumultuar o processo. Agora, Lailson tem 5 dias
para conseguir um novo advogado.
O ex-pastor Gilson
Neudo, que já aguarda o julgamento preso, voltou para o sistema prisional. Já o
comerciante Lailson Lopes, saiu do Tribunal do Júri algemado e também foi
conduzido para o sistema carcerário.