A Polícia Militar de Jardim do Seridó desvendou uma série de crimes que vinham acontecendo na cidade, quando vários furtos estavam sendo praticados por um grupo de adolescente em empresas e residências, deixando a população apreensiva e com muito medo.
Uma das vítimas foi a empresa Medeiros S/A que foi furtada por duas vezes, sendo subtraído na ultima vez um computador, conforme “B. 0.” Nº 301/2010 Registrado pela gerente da empresa Joardiva de Medeiros no dia 16/06, além de muitas ferramentas que já haviam sido furtadas possivelmente no dia 10/05, conforme “B.O.” nº 233/2010 registrado no dia 11/05, após o furto ser descoberto por funcionários da empresa.
(Foto: Ferramentas recuparadas de receptadores)A descoberta de todos os furtos só foi possível graças a interferência de um adolescente filho de um ex-funcionário da referida empresa, que se passou por comprador do computador, que lhe foi oferecido pela quantia de R$ 60,00 (Sessenta reais), o que fez o mesmo desconfiar do valor do aparelho, e como sabia do furto na empresa, denunciou o esquema.
Conforme relato do escrivão de Polícia de Jardim do Seridó, Jaime Costa, “Jaiminho”, sete adolescentes e um maior de idade, identificado por Leandro de Oliveira da Silva, estão envolvidos com os furtos, além de quatro pessoas que responderão por receptação, já que compraram os produtos das mãos dos adolescentes, mesmo os preços muito abaixo do de mercado, o que deveria ter despertado a desconfiança dos compradores.
(Foto: Computador desmontado pelos acusados)Outra vítima dos adolescentes foi a Srª Maria das Neves da Silva Nascimento, que teve todo seu mostruário de jóias avaliado em aproximadamente R$ 700,00 (Setecentos Reais), furtado pelo grupo, mas que foi recuperado em poder do adolescente irmão do único maior envolvido nas furtos, e devolvido para a vítima.
Contra os adolescentes foi aberto um procedimento de Ato Infracional, que deverá ser recebido pelo Ministério Público para devidas providências conforme o ECA, Já no caso do maiores envolvidos como receptadores e um dos integrantes do grupo serão indiciados em inquérito policial e poderão serem punidos conforme o “CPB” (Código Penal Brasileiro). Todos responderão em liberdade, já que não houve o flagrante delito.