A denúncia contra o
delegado Luiz Antônio da Silva Filho, e o ex-prefeito de Santana do Seridó, Adriano
Gomes, “Dril”, acusados de abastecerem seus veículos pessoais com combustível que
deveria ser destinado à viaturas da Polícia Civil, virou notícia nos principais
meios de comunicações do País.
Conforme print, um
dos mais importantes sites de notícias do Brasil, o G1, estampou a manchete da
matéria em sua primeira página, como matéria de destaque do Estado do Rio
Grande do Norte.
Além de sites, blogs
e outros meios de comunicações virtuais, a denúncia foi matéria de vários
telejornais, que alegam não terem encontrado os acusados para darem suas
versões sobre o caso.
As investigações
foram iniciadas por determinação da Delegacia Geral de Polícia Civil, e tiveram
condução compartilhada entre a 3ª Delegacia Regional de Caicó e a Delegacia
Especializada da Defesa do Patrimônio Público (Dedepp).
Segundo a
delegada que apurou o caso, Karla Viviane, da Delegacia Especializada da Defesa
do Patrimônio Público, um acordo realizado sem formalização legal entre o então
prefeito, Adriano Gomes de Oliveira, e o delegado Luiz Antônio permitiu, a
título de auxílio, que as viaturas policiais pudessem ser abastecidas no mesmo
estabelecimento, sob custos da Prefeitura de Santana do Seridó. O fornecimento
da gasolina era autorizado somente para as viaturas das polícias Civil e
Militar. “Isso ficou bem claro nas investigações”, enfatiza a delegada.
Ocorre
que, ainda de acordo com a delegada Karla Viviane, os combustíveis estavam
sendo desviados para fins particulares. Luiz Antônio Filho estaria abastecendo
o seu veículo no local. “Ele recebia todas as notas para
autorização de combustível”, acrescenta.
Segundo
Karla Viviane, o delegado Luiz Antônio Filho já foi, inclusive, indiciado por
peculato. “Vamos informar à corregedoria, que deve
tomar as medidas cabíveis”, complementou a delegada.
Atualmente ele comanda a Delegacia de Caraúbas.
A delegada diz que o nome do
ex-prefeito Adriano Dril apareceu durante as investigações que apuravam a
conduta do delegado. “Quando ouvimos as testemunhas, elas
disseram que o ex-prefeito também abastecia o seu veículo particular nas mesmas
condições”, conta.