O deputado federal Eduardo Bolsonaro
(PL-SP) anunciou que se licenciará do cargo e permanecerá nos Estados
Unidos para evitar o que considera uma “perseguição política” no Brasil.
O parlamentar acusou o ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de abusar de sua
autoridade e afirmou que não retornará ao Brasil enquanto o ministro não
for punido pelos supostos crimes que teria cometido.
Eduardo afirmou que seu passaporte corre risco de apreensão e que há um plano para prendê-lo injustamente no Brasil.
Para evitar isso, o deputado decidiu se licenciar sem remuneração e se dedicar à busca de sanções aos responsáveis pelos “violadores de direitos humanos”.
Eduardo criticou a atuação de
Moraes e da Polícia Federal, a quem se referiu como “gestapo”, e
declarou que sua missão será buscar justiça para os apoiadores do
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, segundo ele, estão sendo
perseguidos.
O deputado ainda comentou sobre
a prisão de figuras como o ex-secretário de Segurança Pública do DF,
Anderson Torres, e a condenação do ex-deputado federal Daniel Silveira.
O parlamentar alega que Moraes age
ilegalmente para silenciar opositores e que sua missão será lutar por
eleições limpas e transparentes no Brasil, denunciando as ações do STF e
do governo atual.
Eduardo afirmou que sua decisão de permanecer no exterior foi protegida por uma “providência divina”, já que ele havia partido para os EUA no mesmo dia em que deputados do PT pediram à PGR a apreensão de seu passaporte.