22 de novembro de 2024

GAROTO DE 13 ANOS MORRE EM HOSPITAL DO RN APÓS SER ATROPELADO POR CARROS QUE DISPUTAVAM RACHA

O adolescente, Nycolas Daniel Gomes de Lima da Cunha, de 13 anos, morreu após ser atropelado junto com a mãe ao voltar da igreja para casa em Natal, por dois carros possivelmente disputavam um racha. O caso aconteceu na ao lado de uma farmácia na avenida Santarém, no bairro Nossa Senhora da Apresentação.

 

Nycolas chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e teve morte cerebral confirmada nesta quarta-feira (20) no hospital. A mãe de Nycolas ficou ferida e precisou receber pontos na perna e na cabeça.

SOB LULA, BRASIL EVITA CONDENAR IRÃ NA ONU POR MATAR MULHERES

A repressão às mulheres pelo Irã, com silenciamento violento das manifestantes e uma onda de penas de morte aplicadas pelas autoridades de Teerã não parece ser um problema humanitário aos olhos do governo de Lula (PT). É o que sinalizou a decisão do Brasil, tomada ontem (20), de se abster e não votar favorável à proposta dos Estados Unidos e da União Europeia para a Organização das Nações Unidas (ONU) condenar o Irã pela violência imposta a mulheres.

 

A omissão do Brasil foi repetida na ONU pelos demais países do Brics, que não votaram por condenar o Irã, seu novo sócio no bloco, pelas atrocidades que mantém o tratamento desumano às iranianas. Mas o texto foi aprovado, obtendo o apoio de 77 países, entre eles outros governos progressistas como Chile, México, Espanha e Colômbia.

 

Depois de relativizar a democracia ao tratar da ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela, o Brasil envergonha maioria dos brasileiros de diversas ideologias que rejeitam o desrespeito aos Direitos Humanos, tanto da faminta população venezuelanas como das mulheres iranianas.

 

Além disso, a abstenção do Brasil na ONU contraria o discurso da esquerda e do próprio Lula que tenta passar imagem de combatividade a atos de violência e repressão de direitos das mulheres no país um uma das legislações que mais evoluem para proteger a vida das brasileiras.

 

Em março deste ano, a ONU já havia apontado que o Irã cometeu crimes contra a humanidade, na violenta repressão aos protestos majoritariamente pacíficos de 2022, após a jovem curda Mahsa Amini morreu aos 22 anos, em setembro daquele ano, sob custódia, três dias após ser presa por usar o véu de maneira que o Irã julgou ser “inapropriada”. 

 

Por causa destas manifestações por Direitos Humanos, o Irã prendeu 60 mil pessoas, entre mulheres, homens, meninos e meninas que cobravam justiça pela morte de Mahsa.