31 de julho de 2024

CENTENAS FORAM PRESOS E 11 MORTOS EM PROTESTOS CONTRA DITADURA NA VENEZUELA

Os protestos em diversas cidades da Venezuela contra a suposta reeleição do ditador Nicolás Maduro deixaram pelo menos 749 pessoas detidas, informou o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab. 

 

 

Saab afirma que um grupo de vândalos e protestantes estão realizando uma série de atos violentos e de vandalismo, atirando pedras e coquetéis molotov contra militares. “A quem se atrever a sugerir que ontem foram manifestações pacíficas,  informo que em consequência da violência desencadeada por estes atos, 48 responsáveis, entre militares e policiais, ficaram feridos”, informou o procurador-geral pelas redes sociais. 

 

 

As ONGs do país da Venezuela apontam que 11 pessoas morreram e outras 48 ficaram feridas durante as manifestações contra o ditador Maduro. De acordo com a ONG Foro Penal, da Venezuela, duas mortes ocorreram em Aragua, no centro do país, e cinco em Caracas, uma em Guásimos, duas no estado de Zulia, uma em Yaracuy.  

CHEFE DO HAMAS, É ASSASSINADO NO IRÃ

O chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em Teerã, no Irã, informou o grupo palestino em um comunicado nesta quarta-feira (31).

 

A Guarda Revolucionária do Irã também confirmou, em um comunicado, que o principal líder do Hamas e um de seus guarda-costas foram assassinados na manhã desta terça em Teerã e que está investigando o caso.

 

Segundo a TV estatal iraniana, ele foi morto às 2h de quarta, horário de Teerã (20h de terça em Brasília), enquanto estava numa residência de veteranos de guerra no norte da capital iraniana.

 

Os comunicados não dão detalhes sobre como o líder do Hamas foi morto e ninguém assumiu imediatamente a responsabilidade pelo assassinato.

 

Israel não comentou sobre o caso, porém, havia prometido matar Haniyeh e outros líderes do Hamas após o ataque do grupo em 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas e viu cerca de 250 serem feitas reféns.