Recaem sobre dois policiais militares as suspeitas da execução dos três jovens encontrados mortos a tiros em uma estrada de terra de Macaíba, região metropolitana de Natal, na manhã da quinta-feira, segundo a dona de casa Maria José Sena Martins, 28 anos, mãe de um dos garotos, identificado por Judson Sena Martins, 13 anos. Ela afirma que, na madrugada do crime, os supostos policiais que ela identifica por "Galego da Mascarenhas" e "Freitas", invadiram uma lavanderia pública, localizada à Rua dos Paiatis, Novo Horizonte, Zona Oeste, onde dormiam seu filho, juntamente com Reinaldo de Paula Leite, 16 anos, e outro conhecido até então apenas por "Boy Maconha", amarraram seus pulsos, os colocaram em uma viatura e desapareceram em seguida.
Segundo Maria José, seu filho e os outros dois adolescentes estavam dormindo em uma lavanderia pública quando, por volta da 1h30 da madrugada da quinta, os dois policiais teriam sido vistos por populares chegando ao local em uma viaturae o invadiu. Ali eles teriam rendido os três jovens e amarrados seus pulsos com cordas e os forçaram a pular o muro e entrar na viatura. Essa foi a última vez que as vítimas teriam sido vistas com vida.
A dona de casa afirma que um dos suspostos policiais, o "Galego de Mascarenhas", conhecia o seu filho desde a infância e, há pouco tempo, tinha passado a perseguí-lo. O motivo, no entanto, ela afirma desconhecer. Ela confessa que Judson, ou "Julião", como era conhecido, era usuário de drogas e já foi detido sob a acusação de tráfico. Contudo, a mãe alega que a apreensão do garoto, que teria sido feita pela própria dupla de suspeitos no início deste mês, foi forjada pelos policiais. "Eu tinha dado R$ 36 para meu filho sair. Ele foi abordado pelos policiais, que colocaram cinco pedras de crack na mochila dele e o levaram para a DEA (Delegacia Especializada de Atendimento ao Adolescente Infrator)".
O delegado Júlio Costa, titular da DEA, confirmou que Judson Sena foi conduzido à unidade policial para ser autuadoem flagrante por tráfico, no dia 1º deste mês, após ter sido apreendido pelos soldados do 9º Batalhão PM Valdenilson Rodrigues de Freitas e Emanoel Lucas do Nascimento Ventura. Também no dia 12 deste mês, o jovem foi novamente apreendido de posse de um revólver calibre 38. Quanto à denúncia feita por Maria José sobre o possível envolvimento dos policiais com a morte dos jovens, o delegado disse ser "uma denúncia muito grave que precisar ser apurada pelas pessoas responsáveis".
Os corpos de Judson Sena e de Reinaldo de Paula foram enterrados ontem no cemitério do Bom Pastor, Zona Oeste. Eles foram reconhecidos pelos familiares no Itep na noite da quinta-feira. O terceiro jovem permanece sem identificação, aguardando que algum parente compareça ao órgão para fazer o reconhecimento.
Segundo Maria José, seu filho e os outros dois adolescentes estavam dormindo em uma lavanderia pública quando, por volta da 1h30 da madrugada da quinta, os dois policiais teriam sido vistos por populares chegando ao local em uma viaturae o invadiu. Ali eles teriam rendido os três jovens e amarrados seus pulsos com cordas e os forçaram a pular o muro e entrar na viatura. Essa foi a última vez que as vítimas teriam sido vistas com vida.
A dona de casa afirma que um dos suspostos policiais, o "Galego de Mascarenhas", conhecia o seu filho desde a infância e, há pouco tempo, tinha passado a perseguí-lo. O motivo, no entanto, ela afirma desconhecer. Ela confessa que Judson, ou "Julião", como era conhecido, era usuário de drogas e já foi detido sob a acusação de tráfico. Contudo, a mãe alega que a apreensão do garoto, que teria sido feita pela própria dupla de suspeitos no início deste mês, foi forjada pelos policiais. "Eu tinha dado R$ 36 para meu filho sair. Ele foi abordado pelos policiais, que colocaram cinco pedras de crack na mochila dele e o levaram para a DEA (Delegacia Especializada de Atendimento ao Adolescente Infrator)".
O delegado Júlio Costa, titular da DEA, confirmou que Judson Sena foi conduzido à unidade policial para ser autuadoem flagrante por tráfico, no dia 1º deste mês, após ter sido apreendido pelos soldados do 9º Batalhão PM Valdenilson Rodrigues de Freitas e Emanoel Lucas do Nascimento Ventura. Também no dia 12 deste mês, o jovem foi novamente apreendido de posse de um revólver calibre 38. Quanto à denúncia feita por Maria José sobre o possível envolvimento dos policiais com a morte dos jovens, o delegado disse ser "uma denúncia muito grave que precisar ser apurada pelas pessoas responsáveis".
Os corpos de Judson Sena e de Reinaldo de Paula foram enterrados ontem no cemitério do Bom Pastor, Zona Oeste. Eles foram reconhecidos pelos familiares no Itep na noite da quinta-feira. O terceiro jovem permanece sem identificação, aguardando que algum parente compareça ao órgão para fazer o reconhecimento.
Fonte: DNonline.