26 de fevereiro de 2024

ATO PRÓ-BOLSONARO É DESTAQUE NA IMPRENSA INTERNACIONAL

A manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrida na Avenida Paulista (SP), neste domingo (25), teve repercussão na imprensa internacional que destacou a adesão maciça ao evento e as acusações de “tentativa de golpe” contra o ex-presidente. 

 

Bolsonaro afirmou, ao convocar seus apoiadores para o ato, que o objetivo era mostrar ao mundo “a fotografia” da insatisfação do povo com o rumo da política nacional. 

 

O jornal espanhol El País considera que a manifestação reforça a liderança de Bolsonaro após um ano de moderação. O ato também ocorreu três dias após o depoimento de Bolsonaro à Polícia Federal no âmbito do inquérito que investiga a suposta tentativa de “golpe”. 

 

O jornal inglês The Guardian segue a mesma linha, afirmando que “Bolsonaro está tentando mostrar que sua base é resiliente mesmo durante a investigação”. O jornal também destacou a participação de “dezenas de milhares” de manifestantes e classificou o ex-presidente como “extrema-direita”.

 

O britânico Daily Mail também mencionou a adesão massiva ao evento como uma demonstração de apoio, apesar das acusações contra Bolsonaro. Segundo o jornal, uma multidão de apoiadores, vestindo as cores verde e amarelo da bandeira brasileira, lotou a Avenida Paulista, uma das principais vias da capital econômica do país.

 

Também comentou sobre o assunto o jornal The Times of Israel, que destacou o apoio de Bolsonaro e dos manifestantes a Israel em resposta aos ataques do presidente Lula (PT), que comparou a luta de Israel contra o Hamas ao Holocausto. 

 

“Bolsonaro chegou agitando a bandeira israelense – uma rejeição aos comentários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada comparando a ofensiva de Israel em Gaza ao Holocausto – antes de colocar a mão no peito para o hino nacional. Várias bandeiras israelenses puderam ser vistas com destaque na multidão”, disse o The Times of Israel. 

 

A agência de notícias Reuters deu destaque às investigações contra Bolsonaro. Além do destaque classificou o ex-presidente como um “populista frequentemente comparado ao ex-presidente dos EUA, Donald Trump”. 

 

Após reconhecer a adesão de “dezenas de milhares” de pessoas ao ato, o jornal francês Le Monde também rotulou Bolsonaro e seus apoiadores como “extrema-direita”, destacando as acusações de “golpe” que pesam contra o ex-presidente. 

 

Por sua vez, o jornal France 24 observou que, apesar das acusações, a manifestação foi uma demonstração da força política de Bolsonaro, que continua sendo “adorado” por seus eleitores. 

 

O The Korea Times, um dos mais antigos jornais em língua inglesa publicados diariamente na Coreia do Sul, afirmou que o evento foi uma “demonstração de poder em meio às investigações sobre um possível golpe”. 

 

Por sua vez, o site de notícias japonês BNN Breaking observou que a manifestação em São Paulo não apenas serviu como plataforma para Bolsonaro expressar suas queixas, mas também funcionou como um espelho que reflete as profundas divisões na sociedade brasileira. 

 

 

 

PF ANUNCIA RECOMPENSA DE ATÉ R$ 30 MIL POR INFORMAÇÕES SOBRE FUGITIVOS DA PENITENCIÁRIA FEDERAL DE MOSSORÓ

A Polícia Federal anunciou neste sábado (24) uma recompensa de até R$ 30 mil para quem tiver informações que levem à recaptura dos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), Rogério Mendonça e Deibson Nascimento. A dupla fugiu da unidade prisional no dia 14 de fevereiro.

 

Os valores oferecidos são de R$ 15 mil como recompensa para informações sobre cada um dos fugitivos, totalizando os R$ 30 mil em caso de informações sobre os dois.

 

De acordo com a Polícia Federal, a recompensa será paga através de verba federal.

BOLSONARO DÁ DEMONSTRAÇÃO DE FORÇA POLÍTICA COM ATO GIGANTE NA PAULISTA

O ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo, neste domingo (25), foi marcado pela presença de um público gigantesco, para muitos superior a 1 milhão de pessoas, e pela demonstração de de força política do homenageado, 

 

Bolsonaro também mostrou sua liderança, tendo sido atendido ao pedido que fez, ao convocar a manifestação, para que ninguém exibisse faixas provocadoras ou de ataque a opositores e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele percebeu que não precisava desse tipo de apelo para promover a manifestação que se torna uma das maiores demonstrações de força política dos últimos anos no Brasil. 

 

Não foram vistas faixas e cartazes no mar de gente vestindo verde e amarelo e agitando bandeiras do Brasil e de Israel, na tarde deste domingo, mas teve forte comparecimento de parlamentares – mais de uma centena de deputados e senadores – e de vários governadores, como Tarcisio de Freitas (Republicanos), o anfitrião, Jorginho Melo (Santa Catarina), Ronaldo Caiado (Goiás) e Romeu Zema (Minas Gerais). 

 

 

Em seu discurso, no encerramento do “Ato em Defesa da Democracia”, Bolsonaro pediu anistia para os “pobres coitados” mantidos presos na Papuda, em Brasília, e muitos já condenados a penas que supram os 17 anos de prisão. 

 

O discurso mais contundente foi o do pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do eventos, que criticou fortemente o minstro Alexandre de Moraes, do STF, afirmando não ter medo de ser preso e que vergonha mesmo é “ficar calado”.

 

SARGENTO DA PM QUE MATOU ZAIRA NO CARNVAL DE CAICÓ VAI A JÚRI POPULAR EM NATAL

O assassinato da estudante universitária potiguar, Zaira Cruz completa cinco anos no dia 2 de março e ainda aguarda julgamento. Zaira Cruz tinha 22 anos e tinha ido passar os dias de carnaval na cidade de Caicó.

 

Zaira Dantas da Silveira Cruz, curraisnovense, foi encontrada sem vida dentro do carro do sargento da Polícia Militar, Pedro Inácio de Maria,  com 36 anos na época, na madrugada do dia 2 de março. De acordo com investigação policial e denúncia do Ministério Público encaminhada à Justiça do Rio Grande do Norte, Zaira foi estuprada e brutalmente assassinada por estrangulamento. O sargento Pedro Inácio está preso desde o dia 15 de março de 2019, no Quartel da Polícia Militar, em Natal, acusado do crime.