O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou
neste domingo (07), que Israel aceitou os termos propostos por ele para um
acordo de paz na região da Faixa de Gaza. Trump afirmou que alertou o Hamas
sobre as consequências de não aceitar os termos, enfatizando que todos desejam
o retorno dos reféns e o fim da guerra. Ele declarou:
Paralelamente, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin
Netanyahu, anunciou o reforço das operações militares na Cidade de Gaza. Em uma
publicação no X, Netanyahu acusou o Hamas de impedir a evacuação da cidade ao
usar moradores como escudos humanos e de recorrer à violência contra civis que
tentam deixar a região. Ele afirmou que o objetivo é encerrar a guerra “o mais
rápido possível” com a eliminação do Hamas, a recuperação dos reféns e a
garantia de que Gaza “nunca mais ameace Israel”.
Enquanto isso, o primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos
Mitsotakis, reiterou o apoio de seu país a uma solução de dois Estados para o
conflito israelense-palestino.
Ele afirmou que a Grécia reconhecerá o Estado da Palestina
“no momento certo” e criticou a condução das operações israelenses em Gaza.
Mitsotakis também destacou que a pressão internacional sobre Israel está
aumentando, com vários países europeus exigindo o fim imediato do conflito.
Em resposta à situação humanitária em Gaza, mais de mil
pessoas se reuniram em Sidi Bou Said, na Tunísia, para receber uma flotilha de
ajuda humanitária que zarpou de Barcelona.
A flotilha, composta por 20 embarcações e apoiada por
figuras como a ambientalista Greta Thunberg, tem como objetivo abrir um
corredor humanitário para Gaza e pôr fim ao que os organizadores chamam de
“genocídio em curso” do povo palestino. A chegada da flotilha a Gaza está
prevista para meados de setembro.