O Brasil assiste em 2018 ao retorno do sarampo, infecção que já foi
considerada "doença comum na infância" décadas antes de ser eliminada do
Brasil em meados dos anos 1990. São dois surtos: em Roraima (296 casos
confirmados) e no Amazonas (910 casos).
O Ministério da Saúde
acredita que vá conseguir controlar os surtos, mas ressalta que o
aumento das taxas de vacinação é importantíssimo para garantir o
controle da doença. Juntamente com o sarampo, o país também está atento à
circulação e às baixas coberturas vacinais da poliomielite. Por isso, neste ano, a campanha de vacinação é indiscriminada: todas as crianças com um a cinco anos precisam ser vacinadas.
Pessoas de todas as idades podem se vacinarem. O Ministério da Saúde,
no entanto, disponibiliza duas doses para os indivíduos entre 12 meses e
29 anos. Na rede pública, também é possível a vacinação gratuita até os
49 anos (nesse caso, uma dose é administrada). O governo recomenda, no
entanto, que os adultos vão até as unidades de saúde após o fim da
campanha deste ano direcionada às crianças, no dia 31 de agosto, para
garantir uma dose e não sobrecarregar os postos.