26 de novembro de 2017

“POLÍTICOS E DESEMBARGADORES QUEBRARAM O RN”, AFIRMA EMPRESÁRIO POTIGUAR

Os números apresentados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) há duas semanas colocaram o Rio Grande do Norte como uma das piores indústrias entre os estados nordestinos no período compreendido entre 2002 e 2014. Quando da publicação dos dados, diversas teses foram criadas para achar culpados pelo fracasso potiguar no setor. O empresário Gustavo Negreiros, por exemplo, culpou a atual senadora Fátima Bezerra por isso.
 
 
 
 
 
 
 
Neste sábado, 25, outro empresário potiguar se posicionou diante da realidade econômica do Rio Grande do Norte. Em artigo divulgado nas redes sociais, Gustavo Rocha, que é do ramo agropecuário, foi mais além na análise. Para ele, os grandes culpados pela situação do Estado partem de vários lugares, desde o funcionalismo público até o Tribunal de Justiça, passando por governadores e deputados membros da Assembleia Legislativa.
 
 
 
 
 
Confira abaixo o posicionamento de Rocha, na íntegra:
 
 
O nosso atraso é luxo diante do nosso futuro
As dez pragas do Egito foram calamidades pequenas quando comparadas as sucessões dos governos do Rio Grande do Norte desde o fim da gloriosa contra-revolução democrática de 1964. Naquele saudoso tempo dormia-se de janela aberta e haviam alguns homens públicos que ainda zelavam pelas suas reputações e as coisas funcionavam de certa forma razoável.
 
 
 
Passado o período dos militares a esquerda que ia pras ruas e protestava, fazia canções e poesias, acabou por assumir o poder nacional e local. PMDB, PSDB, PT, todos estes são irmãos siameses do espectro ideológico de esquerda. A irresponsabilidade, a libertinagem fiscal e o auto-beneficiamento de minorias organizadas ocupou o estado e o estuprou em benefício próprio. Os clãs oligarcais e sindicais enxergaram neste poder uma forma de perpetuar benesses hereditárias, desde aposentadorias imorais chanceladas em conluio com a elite judicial, a cargos e empregos fantasmas, inchando o estado cada dia mais. O funcionalismo público foi ampliado para que a mamãe estado conseguisse acolher todos os seus apadrinhados, criando assim uma casta de beneficiários que não trabalham e só usufruem.



Quer saber o tamanho do imposto que você terá que pagar? Veja o quanto o estado está gastando. É simples. O inchaço e o desperdício de dinheiro público nos trouxe a uma situação onde o estado verme matou o hospedeiro. Não há mais atividade econômica sustentável, o estado precisou tirar mais e mais da iniciativa privada, os governos federais e estaduais, habituados com o populismo e a gastança para se manter no poder viram suas fontes secarem.
 
 
A turba enfureceu. A mesma turba que vem ordenhando o estado junto com os governos sucessivos de esquerda. Hoje o funcionalismo público, o governo estadual, a assembléia legislativa e o tribunal de justiça quebraram o nosso estado. Um sempre beneficiando o outro em moto-contínuo. Seria preciso um corte de no mínimo 50% no funcionalismo público. A assembléia legislativa teria que funcionar com 20% do orçamento (todo o restante do orçamento é pra sustentar vagabundos e desocupados), a justiça estadual é a mais cara e perdulária entre os estados do nordeste, assim como o ministério público estadual.
 
 
Os oportunistas da esquerda que se juntam a turba enfurecida são o retrato da nossa irresponsabilidade. Utilizam a ira da massa assalariada faminta para propagar idéias e incentivos ao aumento da máquina estatal. Estamos longe de vislumbrar qualquer saída para a crise que chegamos. O Rio de Janeiro tem a nossa metástase em estágio mais avançado. É para algo semelhante ao RJ que nós iremos. Sabemos que após o caos e as cinzas só pode vir a reconstrução. As prisões dos últimos 20 anos de poder do Rio de janeiro nos enche de esperança porque podemos vislumbrar que os últimos 20 anos (ou mais) de poder do Rio Grande do norte também poderá pagar pelos seus pecados. A massa enfurecida não deveria apenas ocupar o governo do estado, deveria olhar também para os demais poderes com o mesmo ódio e intenção de ocupação, até mesmo porque é lá onde está o grosso do dinheiro e o grosso do desperdício.
 
 
Gustavo Andrade Rocha

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