A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, afirmou que quer "estabelecer um dia de trégua na campanha" ao lembrar da morte do então candidato do partido, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que completa um mês neste sábado (13).
A declaração da ex-senadora foi dada a jornalistas durante evento de campanha em Sobral, no estado do Ceará, onde Marina Silva participou de palestra no Sesi.
''Hoje é um dia muito especial para todos nós. Neste dia, eu quero estabelecer um dia de trégua na campanha e quero falar somente das propostas para o Brasil. Nada de agressões", disse Marina.
Marina Silva, que substituiu Campos na cabeça da chapa liderada pelo PSB, também disse que é possível achar "pessoas de bem" em todos os partidos. Para ela, "foi preciso Eduardo Campos morrer para que todos os políticos e partidos reconhecessem o seu valor."
"Esse dia é um dia simbólico para os partidos, para os candidatos do mesmo partido e de partidos diferentes, simbolizar esse espaço em diálogo e respeito. Então, em memória de Eduardo Campos (...) ofereço neste dia a outra face. A face do diálogo, do respeito, de que acredito nas pessoas", completou.
Marina deixou Sobral ainda nesta tarde e seguiu para Campina Grande, no Agreste da Paraíba, onde fez comício. No Parque do Povo, a candidata do PSB voltou a falar sobre as críticas que está recebendo dos adversários, que ela chamou de "ataques raivosos".
"Não se pode usar os mesmos preconceitos que foram usados contra o Lula. contra mim. Nós queremos fazer o debate. Estamos pedindo para que parem com o embate, que apresentem seus planos de governo", disse Marina, que durante discurso também defendeu a reforma política e a educação em tempo integral.