23 de novembro de 2024

PADEIRO É PRESO COM 8,5 KG DE MACONHA AO DESEMBARCAR EM AEROPORTO NO RN

A Polícia Federal prendeu no Aeroporto de Natal um jovem de 21 anos, natural de Manaus, com 8,5 quilos de maconha. O suspeito foi detido no momento em que desembarcava de um voo proveniente da capital amazonense nesta quinta (21)

 

De acordo com a Polícia Federal, a prisão ocorreu durante uma inspeção de rotina realizada na área de desembarque de voos nacionais. Durante a abordagem, os policiais solicitaram a abertura da mala do jovem, e encontraram nove tabletes de maconha, dissimulados entre peças de roupas.

 

O jovem recebeu voz de prisão e foi levado para a sede da PF, onde foi autuado.

DEPUTADO DIZ QUE INQUÉRITO INVENTA CRIME PARA DESTRUIR SEGMENTO POLÍTICO

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) sugeriu, nesta sexta (22), que seu indiciamento no inquérito da Polícia Federal que investiga a tentativa de golpe de Estado para manter no poder o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seria fruto de uma narrativa para condenação sem depender de provas. E acusa o inquérito de inventar crime para destruir um segmento político, bolsonarista, sob alegação de defesa da democracia.

 

“A persecução penal de hoje se tornou perseguição política. Invenção de crime para destruir um seguimento [sic] político. E ainda clamam ser em nome da democracia”, escreveu, em suas redes sociais. 

 

Indiciado com seu aliado e ex-presidente e mais de três dezenas de indiciados de crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, Ramagem critica o Supremo Tribunal Federal (STF), ao concluir que os trâmites legais teriam se resumido a “levar o desejado à imprensa”, como “condenação atual”. 

 

“STF lida com processos físicos sigilosos. Sigilosos aparentemente apenas aos investigados. Físicos para informar que ainda não houve juntada. Como a imprensa tem acesso a peças dos autos antes, e por que? Constroem malabarismo com a imprensa para uma tentativa, sem ter nada tentado, indiscutível aos dispositivos da norma penal geral. Mas regras gerais do ordenamento não importam mais”, condenou. 

 

O delegado da Polícia Federal que chefiou a Abin no governo de Bolsonaro ainda critica a alegação de investigadores de que os indiciados atuaram para “fomento à insatisfação popular” que culminaram nos atos antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023. E se refere à revolta contra a “descondenação” do presidente Lula (PT), que chegou a ser preso, em 2018, por corrupção e lavagem de dinheiro, ainda assim, obteve autorização da Justiça para disputar e vencer Bolsonaro, nas urnas, em 2022. 

 

“A revolta causada a grande parte da população foi a anulação de uma condenação em três instâncias, com farto conjunto probatório, levando o descondenado à presidência, além da destruição econômica que um governo PT causa ao Brasil”, argumentou Ramagem.