O total de eleitores que consideram o governo Dilma Rousseff "bom" ou "ótimo" é de 36%, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta quinta-feira (27).
O levantamento foi feito entre os dias 14 e 17 de março e, segundo o instituto, mostra uma tendência de queda. Nos últimos dois levantamentos do Ibope, o governo Dilma registrou aprovação de 43% (dezembro) e 39% (fevereiro), ou seja, apresentou uma queda de sete pontos em três meses.
(Atualização: inicialmente, esta reportagem comparou apenas as pesquisas de março e de dezembro, as duas últimas encomendadas pela CNI. Às 16h44, foi incluído o resultado da pesquisa de fevereiro, encomendada pelo jornal "O Estado de S. Paulo".)
O levantamento feito em março, a exemplo dos anteriores, ouviu 2.002 eleitores em 141 cidades, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-00053-2014 (em ano eleitoral, todas as pesquisas, mesmo que não sejam de intenção de voto, devem ser registradas).
Os dados mostram que o percentual de quem acha o governo Dilma "ótimo" foi de 6%, e de quem o julga "bom" foi de 30%. O percentual de quem considera o governo "regular" foi de 36%. Já o total de quem o avalia "ruim" foi de 12%, enquanto 15% analisaram como "péssimo". Somente 1% não soube ou não quis responder.
Em relação ao levantamento do Ibope feito em novembro do ano passado, houve uma estabilidade na avaliação "regular" – passou de 35% para 36% –, variação considerada dentro da margem de erro. Já a soma das pessoas que desaprovam a gestão Dilma, ao avaliá-la como "ruim" ou "péssima", passou de 20% em novembro para 27% entre os participantes ouvidos em março.