As três pessoas suspeitas de xingarem o ministro do STF Alexandre de
Moraes prestaram depoimento à Polícia Federal neste domingo (16) e
negaram o ocorrido, mas cobraram a divulgação de “eventuais imagens”
para o esclarecimento do episódio ocorrido sexta-feira (14) à noite no
aeroporto de Roma.
Em nota divulgada após o depoimento os suspeitos contam uma
história diferente e relata que o marido, de 70 anos de idade, se viu
obrigado a interferir para conter os ânimos após agressões verbais de um
“jovem” a sua mulher, Andrea, que teria chamado o ministro de “bandido,
comunista, comprado”. O “jovem” seria referência ao filho do ministro,
supostamente agredido.
A nota relata um “desentendimento verbal” entre Andréa e
duas pessoas que acompanhavam o ministro, que dirigiram a ela “graves
ofensas”.
De acordo com a nota, as palavras de hostilidade “foram,
provavelmente, proferidas por outra pessoa, não por ela”, mas, ainda
assim pediram desculpas pelo ocorrido e o classificaram de “equívoco
interpretativo”.
O texto também informa que os suspeitos se colocaram à disposição
para retornar à PF para prestar esclarecimentos que forem necessários,
após a divulgação das imagens “eventualmente captadas no aeroporto.