Neste sábado (3) faz 15
dias que a Justiça determinou que a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) seja
monitorada por tornozeleira eletrônica e fique em recolhimento domiciliar das
23h às 6h. Entretanto, Flordelis ainda não compareceu à Secretaria de Estado de
Administração Penitenciária (Seap) para colocar o aparelho de monitoramento.
O Tribunal de Justiça
alega que oficiais não conseguem intimá-la nem em Niterói, onde ela mora, nem
em Brasília, onde trabalha.
Diante da dificuldade de
intimar Flordelis, a juíza da 3ª vara criminal de Niterói, Nearis dos Santos
Carvalho Arce, determinou na quinta-feira (1º) que os advogados da deputada
fornecessem - em 24 horas - os números dos telefones dela e que a intimação
seja feita até mesmo fora do horário de expediente, se necessário com auxílio
da força policial. O prazo determinado pela juíza terminou neste sábado.
Flordelis e os filhos são
réus em processo sobre a morte do marido, pastor Anderson do Carmo, assassinado
dentro de sua casa em Niterói, em junho do ano passado. A deputada é acusada de
ser a mandante do crime, mas não pode ser presa em razão de sua imunidade
parlamentar.