31 de outubro de 2023

JUIZ MANDA BLOQUEAR BENS DE MÉDICO DO RN QUE CAUSOU ACIDENTE COM 4 VÍTIMAS FATAIS

Um processo no RN vem chamando a atenção pela dificuldade de conclusão de uma cobrança judicial de um caso emblemático que ocorreu em 2008. Com indícios de ocultação de patrimônio vultoso para não pagar indenização e pensão, já determinados pelo próprio Judiciário, o caso envolve médico Sady Fonseca Armstrong e Raissa Alves Lisboa Armstrong. 

 

Eles foram condenados civilmente pela morte de quatro pessoas em um acidente de carro. Escaparam do processo penal, mas não da indenização e da pensão por terem provocado as mortes em acidente. O problema é que, desde a condenação, não pagaram as dívidas, pregando para o Judiciário uma vida de penúria, enquanto nas redes sociais fazem inúmeras viagens internacionais e mantêm vários bens de alto valor, como mansões, aras, carrões e fazendas. 

 

Essa história começou em abril de 2008, quando Maria Edilza Bernardo da Silva, Ruth Bernardo Mendes, Romeu Mendes de Lima e Francisco José da Silva estavam num Celta que foi atingido na BR-304, por uma caminhonete Ford Ranger, guiada por Sady Fonseca Armstrong, e de propriedade de Raissa Alves Lisboa Armstrong. Segundo laudo da PRF, a culpa da batida foi de Sady, que guiava o veículo e fez uma ultrapassagem em uma curva. A pancada matou todos os ocupantes do Celta. 

 

Após oito anos de processo, em 2016, o juiz Felipe Barros condenou Sady e Raissa a pagarem R$ 150 mil de indenização por danos morais, acrescidos de juros, e mais uma pensão ao autor da ação, no valor de 2/3 do salário mínimo por vítima (Maria Edilza e Ruth Bernardo), até o dia em que estas completarem 70 anos de idade. 

 

O problema é que o médico não pagou, o que forçou Robemar Mendes de Lima (familiar das vítimas) a ingressar com vários procedimentos judiciais, buscando seu direito. Na Justiça, Sady alegou uma situação de insolvência financeira, o que foi desmentida, na visão do juiz, pelos prints da vida “confortável” que leva: 

 

“Os pleitos se mostram razoáveis e devem ser atendidos, uma vez que os prints das fotos trazidas na peça do exequente, retirada das redes sociais, demonstram que os devedores desfrutam de uma vida financeira bem confortável, com viagens nacionais e internacionais, situação que destoa, por completo, da realidade de insolvência presente nestes autos. Frise-se, por oportuno, que a medida tem amparo na jurisprudência do STJ, a saber”.

 

Diante disso, o juíz Felipe Barros determinou uma série de medidas para garantir o pagamento e/ou restrições até que ele seja feito. Entre eles, os seguintes: Suspensão do passaporte, suspensão da CNH, notificação de bancos para divulgar extratos das contas de Sady e Raissa; engenheiros e construturoas contratados por eles e que receberam pagamentos, inclusive, informações do condomínio West Side Boulevard, um aras que seria deles e uma fazenda, em Taipu.

EX-SENADOR É PRESO ACUSADO DE MANDAR MATAR MÃE DE SUA FILHA

A Polícia Civil de Goiás prendeu na noite desta segunda-feira (30) o ex-senador Telmário Mota em Nerópolis, município a 36 km de Goiânia. O ex-parlamentar estava foragido desde a manhã de ontem, quando uma operação da Polícia Civil de Roraima o procurava.

 

Não houve mais informações sobre o momento em que o ex-senador foi preso.

 

Telmário Mota é investigado sob a suspeita de ter mandado matar Antônia Araújo de Sousa, com quem teve uma filha, dias antes de ela prestar depoimento contra ele em uma acusação de estupro. A vítima do crime sexual seria a própria filha de Telmário.

 

A operação deflagrada pela polícia de Roraima recebeu o nome de Caçada Real e buscava prender três pessoas, sendo o ex-senador um dos alvos, além de Harrison Nei Correa Mota, sobrinho de Telmário conhecido como “Ney Mentira“, e Leandro Luz da Conceição, suspeito de dar o tiro que matou Antônia. 

 

Antônia foi assassinada em 29 de setembro no bairro Hélio Campos, zona oeste de Boa Vista, por volta das 6h30, com um tiro na cabeça, quando saía para trabalhar.

 

BRASILEIROS PROTESTAM EM LONDRES CONTRA ALEXANDRE DE MORAES

Manifestantes brasileiros protestaram em frente ao Península Hotel, em Londres, no Reino Unido, onde o ministro do Supremo Tribunal Federa...