O governador Robinson Faria participou da abertura da 8ª Conferência Estadual de Saúde, hoje (27), no Centro de Convenções, que reunirá até a próxima quinta-feira, cerca de 1.500 pessoas da área da saúde de todos os municípios do Estado. Anteriormente, foram realizadas conferências municipais com a finalidade debater as demandas mais importantes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Estado, cuja discussão terá na Conferência Estadual de Saúde a construção do Relatório Estadual que será encaminhado à Conferência Nacional de Saúde, marcado para dezembro. Participaram da abertura, junto ao governador, o secretário de Estado da Saúde Pública (Sesap), Ricardo Lagreca, a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Tereza Freire, e o procurador Geral do Estado, Francisco Wilkie.
Durante sua fala, Robinson Faria destacou que dentro dos projetos do RN Sustentável, que utiliza recursos do Banco Mundial, estão previstas obras de reforma para todos os hospitais regionais do Estado. “Estamos fazendo um Governo preparado para ouvir e que valoriza o diálogo. Somos totalmente favoráveis ao fortalecimento do SUS. E temos em mente que a saúde é uma luta permanente. Fico muito feliz de saber que tivemos conferências em todos os 167 municípios do Estado e vamos construir um relatório consistente e, posteriormente, acompanhar o cumprimento das demandas”, disse ele.
De acordo com o secretário Lagreca, a 8ª Conferência Estadual tem como principal papel “moderar” as discussões que ocorreram em todo o Estado e consolidar o relatório que irá compor as diretrizes nacionais, juntamente com todas as conferências de outros Estados. E dentre todos os eixos temáticos como: Direito à Saúde, Garantia de Acesso e Atenção de Qualidade; Participação Social; Valorização do Trabalho e da Educação em Saúde; Financiamento do SUS e Relação Público-Privado; Gestão do SUS e Modelos de Atenção à Saúde; Informação, Educação e Política de Comunicação do SUS; Ciência, Tecnologia e Inovação no SUS, e um tema transversal sobre “Reformas Democráticas e Populares do Estado”, o controle social, ou seja, a fiscalização da população é um indicativo do que no SUS precisa melhorar em termos de atendimento e no que ele tem acertado nesses 25 anos de regulamentação.