O
Ministério da Cultura autorizou a escola de samba Vai Vai, que
apresentou o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, em carro
alegórico ao lado de ativista que vandalizou a estátua de Borba Gato, a
captar pelo menos R$ 2,1 milhões para o desfile que exaltou a depredação
do patrimônio público e demonizou a imagem de policiais.
Corre em segredo de justiça, investigação por associação da Vai Vai com o crime organizado.
Um dos investigados por chefiar o vínculo entre a escola de samba e o
Primeiro Comando da Capital (PCC) é o ex-diretor financeiro, Roberto
Machado de Barroso, conhecido como Beto da Bela Vista.
Apesar
da autorização expressa do governo, com prazo vigente para a captação, a
Vai Vai nega que tenha usado dinheiro da Lei Rouanet no desfile exibido
neste carnaval.
No entanto, a proposta inscrita para a captação da verba é exatamente o enredo apresentado no Anhembi: ‘Carnaval
capítulo 4, versículo 3 – Da rua e do povo, um manifesto paulistano’. A
Vai Vai segue autorizada a captar valores da Lei Rouanet até abril
deste ano.
O
deputado federal Capitão Augusto e a deputada estadual Dani Alonso,
ambos do PL de São Paulo, enviaram ofícios ao governador Tarcísio Gomes
de Freitas (Republicanos), e ao prefeito da capital, Ricardo Nunes
(MDB), pedindo a suspensão de recursos públicos à escola de samba como
sanção ao enredo deste ano, alertando também para investigação sobre
suposta associação da escola de samba ao PCC.