18 de junho de 2025

MPF OBTÉM CONDENAÇÃO DE MORADOR DO RN POR AMEAÇAS E OFENSAS AO MINISTRO ALEXANDRE DE MORAES

O Ministério Público Federal (MPF) obteve a condenação de um homem por ameaças, calúnias e injúrias contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O morador de Mossoró (RN) gravou e postou, no aplicativo de mensagens WhatsApp, em agosto de 2022, um vídeo repleto de palavrões, denúncias infundadas e ameaças de morte ao magistrado. Na época dos fatos, o vídeo repercutiu em outras redes sociais, como o Youtube, e em veículos de imprensa.

 

O próprio réu confessou, em depoimento à Justiça Federal, que gravou e divulgou o vídeo em um grupo de WhatsApp, admitindo o teor das declarações, mas alegou que teriam sido uma espécie de “brincadeira”. A alegação não foi acatada pela Justiça, que considerou o discurso “agressivo e criminoso”. Além de ameaças de morte por explosão de bomba, o acusado fez várias ofensas ao ministro, como falsas acusações de crimes (calúnia) e agressões verbais contra a sua dignidade (injúria).

 

De acordo com a sentença da 8ª Vara Federal do Rio Grande do Norte, “o teor das mensagens é inequivocamente ameaçador, calunioso e injurioso. As ameaças de morte e execução são diretas e graves”.

 

Como os crimes ocorreram de forma continuada, em um mesmo vídeo, foi aplicada a pena referente ao crime mais grave, no caso a calúnia, aumentada por agravantes. O réu foi condenado a dois anos, quatro meses e 24 dias de prisão, em regime aberto, além de multa. Ainda cabe recurso da decisão.

CRISTINA KIRCHNER COMEÇA A CUMPRIR PENA DE PRISÃO DOMICILIAR

A ex-presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, de 72 anos, iniciou nesta terça-feira (17) o cumprimento de sua pena de seis anos de prisão em regime domiciliar, conforme informações divulgadas pela imprensa argentina. 

 

A decisão foi tomada após a Suprema Corte do país rejeitar, na semana passada, os recursos apresentados por sua defesa e determinar o início imediato da execução da pena por corrupção. 

 

Cristina Kirchner foi condenada por envolvimento em um esquema de favorecimento a empresas em licitações públicas durante seus mandatos presidenciais (2007–2015).