O
Instituto de Defesa e Inspeção Agropecuária do RN (Idiarn) quer ampliar a área
livre da mosca da fruta pelo aumento da rede de barreiras fitossanitárias
móveis pelo estado. Hoje, são 8.400
quilômetros quadrados, abrangendo regiões como Assú, Areia Branca, Mossoró,
Baraúnas, Serra do Mel, Areia Branca, Afonso Bezerra e Ipanguaçu.
Segundo
o diretor-geral do Idiarn, Mário Victor Freire Manso, uma das intenções dessa
ação de expandir a área considerada livre da mosca da fruta em mais 6.400 km² –
quase o dobro – criando condições objetivas para aumentar consideravelmente as
exportações potiguares.
Hoje,
o Rio Grande do Norte é o maior exportador de melão do Brasil e luta para
expandir suas vendas para a China, o maior mercado do planeta.
Segundo
o titular do Idiarn, regiões como toda a Chapada do Apodi e Governador Dix-Sept Rosado, consideradas extremante
produtivas e com muita oferta de água no subsolo, precisam ser urgentemente
agregadas a esta condição para aumentar produção exportável uma vez que ainda
não são áreas livres da mosca da fruta.
Mário
Manso explica ainda que a ideia de ampliar os postos móveis, conhecidos como
“zoofitossanitários”, está entre as demandas do Ministério da Agricultura, que
quer saber a produtividade das barreiras fixas e uma projeção para as futuras
barreiras móveis.
Ainda
de acordo com o diretor-geral, estudos comprovam a maior eficiência das
barreiras móveis na comparação com as barreiras fixas e a otimização delas tem
como objetivo melhorar a produtividade da fiscalização.
“Entre
engenheiros agrônomos, veterinários e pessoal de nível médio, a fiscalização
hoje do Idiarn reúne em torno de 60 pessoas, o que é muito pouco”, lembrou.
Por: Marcelo Hollanda.