17 de março de 2018

PF PROCEDE EXTRADIÇÃO DE PORTUGUÊS CONDENADO POR TRÁFICO DE DROGAS

A Polícia Federal procedeu na madrugada desta sexta-feira, 16/3, a extradição de um português, 45 anos, que estava custodiado no CDP de Macaíba onde aguardava o trâmite legal do processo. A sua prisão em 2017 foi em decorrência do cumprimento de um mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
 
 
 
 
 
 
 
 
Na época, o estrangeiro, que era procurado pela Interpol, foi detido quando saía de um condomínio de luxo onde morava em Parnamirim, na Grande Natal. Ele estava foragido no Brasil desde 2008 e tinha sido condenado a cumprir uma pena de 10 anos por tráfico de drogas e porte ilegal de arma pela justiça de Portugal.
 
 
 
 
O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça participou dos procedimentos do processo e o homem embarcou para o seu país de origem após ser entregue pela PF aos policiais portugueses no aeroporto internacional Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante/RN.

“FOI ELEITA PELO COMANDO VERMELHO E DESCUMPRIU 'COMPROMISSOS' ASSUMIDOS COM SEUS APOIADORES”, DIZ DESEMBARGADORA SOBRE MORTE DE VEREADORA NO RIO

A desembargadora Marilia Castro Neves, do Rio de Janeiro, escreveu nesta sexta (16) no Facebook que a vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada nesta semana, "estava engajada com bandidos". Afirmou ainda que o "comportamento" dela, "ditado por seu engajamento político", foi determinante para a morte. E que há uma tentativa da esquerda de "agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro".
 

 
 
 

 
 
 
 
A magistrada fazia um comentário abaixo de um texto postado pelo advogado Paulo Nader na rede social em que afirmava entender a comoção gerada pela morte de uma "lutadora dos direitos humanos e líder de uma população sofrida".
 
 
 
 
 
A desembargadora então postou o seguinte texto: "A questão é que a tal Marielle não era apenas uma 'lutadora', ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu 'compromissos' assumidos com seus apoiadores. Ela, mais do que qualquer outra pessoa 'longe da favela' sabe como são cobradas as dívidas pelos grupos entre os quais ela transacionava."
 
 
 
 
 
E seguiu: "Até nós sabemos disso. A verdade é que jamais saberemos ao certo o que determinou a morte da vereadora mas temos certeza de que seu comportamento, ditado por seu engajamento político, foi determinante para seu trágico fim. Qualquer outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro".
 
 
 
 
 
Um grupo de advogados que leu o texto começou a fazer campanha nas redes para que Marilia Castro Neves seja denunciada ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por ter "ironizado" a morte de Marielle.
 
 
 
 
 
A desembargadora afirmou à coluna que apenas deu a sua opinião como "cidadã" na página de um colega já que não atua na área criminal. 
 
 
 
 
 
Ela afirma ainda que nem sequer tinha ouvido falar de Marielle até a notícia da morte. "Eu postei as informações que li no texto de uma amiga", afirma.
 
 
 
 
 
"A minha questão não é pessoal. Eu só estava me opondo à politização da morte dela. Outro dia uma médica morreu na Linha Amarela e não houve essa comoção. E ela também lutava, trabalhava, salvava vidas", afirma.

VIOLÊNCIA! 40 VEREADORES E PREFEITOS FORAM MORTOS PELO PAÍS DESDE O ANO PASSADO

A violência contra vereadores, ex-vereadores, prefeitos e ex-prefeitos resultou em pelo menos 40 mortes no Brasil na atual legislatura, entre 2017 e 2018.

 
 
 
 
Nesta semana, a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) foi assassinada a tiros no Rio de Janeiro. Ela foi a 40ª vítima.
 
 
 
 
Além desses 40, dois suplentes de vereador, (Roberto da Conceição Margarido, de Itatiaia-RJ, e Ueliton Brizon, de Cacoal-RO) e um ex-vice-prefeito (José Roberto Soares Vieira, de Ourolândia-BA) foram mortos.
 
 
 
 
 

LAVA JATO COMPLETA QUATRO ANOS COM 40 SENTENÇAS DE SÉRGIO MORO

A Lava Jato completa quatro anos neste sábado (17) e, desde a deflagração da 1ª fase da operação, em março de 2014, 40 processos já foram sentenciados pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas ações penais decorrentes da operação na primeira instância. Foram 188 condenações contra 123 réus, que somam 1.861 anos e 20 dias de pena.
 
 
 
 
 
O tempo médio de trâmite das ações da Lava Jato na 13ª Vara Federal de Curitiba – desde a aceitação da denúncia até a publicação da sentença – foi de 9 meses e 10 dias, segundo levantamento feito  com base em informações da Justiça Federal do Paraná.

 
 
 
 
 
Um relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgado em 2017 com dados de 2016, mostra que a tramitação de ações criminais na primeira instância da Justiça Federal da 4ª Região levou, em média, 1 ano e 7 meses.
 
 
 
 
 
O levantamento avalia o intervalo de tempo que vai do protocolo da ação até a baixa do processo, ou seja, quando ele segue para a fase de execução.
 
 
 
 
 
Se considerado o trâmite dos processos na primeira instância de todas as varas criminais da Justiça Federal no Brasil, o tempo médio em 2016 foi de 2 anos e 4 meses, ainda conforme o CNJ.
 
 
 
 
 
A maior agilidade do andamento dos processos judiciais é um dos objetivos do Conselho Nacional de Justiça, que também busca a maior eficiência dos tribunais da primeira instância, de acordo com o relatório “Justiça em Número 2017”.
 
 
 
Fonte: G1.

EMPRESÁRIO É MORTO A TIROS E ESPOSA É BALEADA NA FRENTE DE CASA NO INTERIOR DO RN

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