Segue abaixo uma entrevista com o Presidente da Associação Mantenedora do HMRM, onde o mesmo relata a situação da instituição e o futuro da entidade, bem como faz uma análise dos últimos acontecimentos:
Há rumores na cidade de que o hospital poderá fechar suas portas durante o período de carnaval, isso é verdade?
Olha Paulinho, apesar das enormes dificuldades que temos enfrentado em razão da sustação da ajuda financeira que recebíamos do Poder Público Municipal a nossa instituição ainda continua funcionando e atendendo a população na medida de suas possibilidades. Ainda são atendidos e, se preciso, são internados pacientes, cirurgias continuam sendo realizadas, gestantes continuam “dando a luz” na Maternidade, entre vários outros atendimentos que são feitos por nossa equipe médica e de auxiliares de enfermagem. Agora, é verdade que estamos enfrentando uma grave crise financeira que gera conseqüências diretas na nossa capacidade de atendimento. Assim, o nosso funcionamento durante o período do carnaval fica comprometido, pois não temos dinheiro para contratar médicos e comprar medicamentos, como soro, seringas e curativos, para atender a demanda que, nesse período, aumenta em mais de mil por cento.
Isso quer dizer que no carnaval o hospital poderá fechar suas portas?
É verdade. Caso a situação não mude até o dia 16 de fevereiro, nós fecharemos as portas no dia 20, às 17 horas e só reabriremos no dia 25 de fevereiro, pelo meio dia. Essa medida extraordinária, que infelizmente ora lhe anuncio, será tomada para garantir a integridade física dos nossos funcionários e de nossa entidade que correrão risco caso o hospital não funcione a contento nesses dias críticos.
O que poderia, então, acontecer para que isso seja evitado?
Ora, só há uma forma: O surgimento de recursos para contratar médicos e comprar medicamentos. Do contrário, não posso evitar a medida que infelizmente será tomada pela primeira vez em mais de 50 anos de existência.
É verdade, que uma indústria de café local suspendeu a doação do produto para o hospital enquanto não fosse fechada a parceria da Entidade com a Prefeitura?
Às vezes eu acho que algumas pessoas nos criticam porque não sabem a verdade sobre toda a perseguição que estamos sofrendo. Outras vezes, acredito que o fazem gratuitamente e por pura maldade. A verdade é que, infelizmente, como de costume, nosso funcionário foi até a indústria de café que nos ajudava há anos e, quando pediu a doação da semana, recebeu a resposta de um funcionário que enquanto não fosse celebrado o acordo com a Prefeitura, não haveria mais doação alguma. Ficamos impressionados e profundamente abalados!
E quanto aos médicos, foi contratado um novo médico cirurgião?
Sim, com a ajuda do médico e amigo Edimar Medeiros, contratamos o Dr. Eduardo Ponte, da cidade de Currais Novos o qual estará estreando seu trabalho no Hospital amanhã, dia 06 de fevereiro, devendo permanecer realizando cirurgias nas sextas-feiras.
E quanto às negociações com a Prefeitura, existe algum fato novo?
Somente a aprovação pela Câmara Municipal que obriga o Executivo a cumprir a previsão orçamentária que, acredito, será cumprida por força de decisão judicial. Mas aproveito o ensejo para dizer que não fomos intransigentes nas negociações com a Prefeitura. Aceitamos os médicos, aceitamos reduzir o valor do repasse da Prefeitura para o Hospital, como queria o Prefeito, apesar do aumento das despesas em virtude do aumento do salário mínimo, e, por fim, aceitamos que o Executivo incluísse alguém dentro da instituição, porém, neste único caso, quisemos opinar sobre o nome do Profissional que iria trabalhar conosco, a bem da harmonia no trabalho na instituição. Ocorre que a Prefeitura insistia em um só nome, enquanto pedíamos que outra pessoa do sistema político do Prefeito fosse indicada, como por exemplo: Ana de Paulo, Zuíla Coutinho, Zeca Melo, Cida de Izaura, Alécio Alves, entre outros, mas, infelizmente, a Prefeitura não aceitou. Aliás, houve um dia que o acordo chegou a ser feito, num consenso com o nome de Alécio Alves, mas no dia seguinte, o Prefeito voltou atrás.
E agora, o que será feito?
Continuaremos a luta para manter vivo o hospital. Estamos nos últimos preparativos de criação da Associação Amigos do Hospital, onde temos certeza de que será um sucesso.
Há rumores na cidade de que o hospital poderá fechar suas portas durante o período de carnaval, isso é verdade?
Olha Paulinho, apesar das enormes dificuldades que temos enfrentado em razão da sustação da ajuda financeira que recebíamos do Poder Público Municipal a nossa instituição ainda continua funcionando e atendendo a população na medida de suas possibilidades. Ainda são atendidos e, se preciso, são internados pacientes, cirurgias continuam sendo realizadas, gestantes continuam “dando a luz” na Maternidade, entre vários outros atendimentos que são feitos por nossa equipe médica e de auxiliares de enfermagem. Agora, é verdade que estamos enfrentando uma grave crise financeira que gera conseqüências diretas na nossa capacidade de atendimento. Assim, o nosso funcionamento durante o período do carnaval fica comprometido, pois não temos dinheiro para contratar médicos e comprar medicamentos, como soro, seringas e curativos, para atender a demanda que, nesse período, aumenta em mais de mil por cento.
Isso quer dizer que no carnaval o hospital poderá fechar suas portas?
É verdade. Caso a situação não mude até o dia 16 de fevereiro, nós fecharemos as portas no dia 20, às 17 horas e só reabriremos no dia 25 de fevereiro, pelo meio dia. Essa medida extraordinária, que infelizmente ora lhe anuncio, será tomada para garantir a integridade física dos nossos funcionários e de nossa entidade que correrão risco caso o hospital não funcione a contento nesses dias críticos.
O que poderia, então, acontecer para que isso seja evitado?
Ora, só há uma forma: O surgimento de recursos para contratar médicos e comprar medicamentos. Do contrário, não posso evitar a medida que infelizmente será tomada pela primeira vez em mais de 50 anos de existência.
É verdade, que uma indústria de café local suspendeu a doação do produto para o hospital enquanto não fosse fechada a parceria da Entidade com a Prefeitura?
Às vezes eu acho que algumas pessoas nos criticam porque não sabem a verdade sobre toda a perseguição que estamos sofrendo. Outras vezes, acredito que o fazem gratuitamente e por pura maldade. A verdade é que, infelizmente, como de costume, nosso funcionário foi até a indústria de café que nos ajudava há anos e, quando pediu a doação da semana, recebeu a resposta de um funcionário que enquanto não fosse celebrado o acordo com a Prefeitura, não haveria mais doação alguma. Ficamos impressionados e profundamente abalados!
E quanto aos médicos, foi contratado um novo médico cirurgião?
Sim, com a ajuda do médico e amigo Edimar Medeiros, contratamos o Dr. Eduardo Ponte, da cidade de Currais Novos o qual estará estreando seu trabalho no Hospital amanhã, dia 06 de fevereiro, devendo permanecer realizando cirurgias nas sextas-feiras.
E quanto às negociações com a Prefeitura, existe algum fato novo?
Somente a aprovação pela Câmara Municipal que obriga o Executivo a cumprir a previsão orçamentária que, acredito, será cumprida por força de decisão judicial. Mas aproveito o ensejo para dizer que não fomos intransigentes nas negociações com a Prefeitura. Aceitamos os médicos, aceitamos reduzir o valor do repasse da Prefeitura para o Hospital, como queria o Prefeito, apesar do aumento das despesas em virtude do aumento do salário mínimo, e, por fim, aceitamos que o Executivo incluísse alguém dentro da instituição, porém, neste único caso, quisemos opinar sobre o nome do Profissional que iria trabalhar conosco, a bem da harmonia no trabalho na instituição. Ocorre que a Prefeitura insistia em um só nome, enquanto pedíamos que outra pessoa do sistema político do Prefeito fosse indicada, como por exemplo: Ana de Paulo, Zuíla Coutinho, Zeca Melo, Cida de Izaura, Alécio Alves, entre outros, mas, infelizmente, a Prefeitura não aceitou. Aliás, houve um dia que o acordo chegou a ser feito, num consenso com o nome de Alécio Alves, mas no dia seguinte, o Prefeito voltou atrás.
E agora, o que será feito?
Continuaremos a luta para manter vivo o hospital. Estamos nos últimos preparativos de criação da Associação Amigos do Hospital, onde temos certeza de que será um sucesso.