25 de agosto de 2021

FORÇA-TAREFA SUSP PRENDE LÍDER DE FACÇÃO CRIMINOSA NO RN

Operação integrada da Força-Tarefa SUSP de Combate ao Crime Organizado nos Estados do Ceará e do Rio Grande do Norte resultou na prisão preventiva na terça-feira, (24), em Parnamirim/RN, de um homem de 25 anos, líder de facção criminosa, suspeito por crime de roubo na cidade de Aracoiaba/CE, além de furto, homicídio, violência doméstica, receptação e delitos de trânsito praticados em várias cidades do Ceará. A prisão ocorreu em abordagem realizada pela PRF.

 

O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Plantão, na Zona Sul de Natal, onde se encontra à disposição da Justiça.

 

 

O Plano de Forças-Tarefas SUSP de Combate ao Crime Organizado foi lançado em janeiro deste ano pelo MJSP e conta com a atuação conjunta, integrada e coordenada entre as polícias da União e dos estados. 

 

 

As ações tem como foco prevenção, repressão, monitoramento e investigação de grandes organizações criminosas a partir da atuação conjunta entre as polícias. 

 

 

Além disso, as forças-tarefas pretendem isolar lideranças do crime organizado no sistema prisional, bem como descapitalizar facções por meio de bloqueio e venda antecipada de bens.

 

 

PESQUISA MOSTRA QUE VENENO DE COBRA BRASILEIRA INIBE O NOVO CORONAVÍRUS

Pesquisadores do Instituto de Química (IQ) da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara (SP), identificaram no veneno da cobra brasileira jararacuçu um peptídeo (pedaço de proteína) capaz de conter a reprodução do novo coronavírus.

 

A descoberta ocorreu após testes realizados em laboratório, nos quais os pesquisadores observaram que a molécula extraída do veneno do réptil inibiu em 75% a capacidade do vírus se multiplicar em células de macaco. Os resultados obtidos no trabalho foram publicados em um artigo na revista científica internacional Molecules.

 

A eficiência do peptídeo foi testada no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP), onde uma amostra do coronavírus está isolada.

PF COMBATE DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS FEDERAIS DESTINADOS AO TRATAMENTO DA COVID-19 NO RN

A Polícia Federal, em conjunto com a Controladoria Geral da União, deflagrou nesta manhã (25/08), a Operação Lectus, destinada a apurar fraudes em dispensas de licitações, peculato, corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro.

 

Cerca de 50 policiais federais, além de auditores da Controladoria Geral da União estão cumprindo 10 mandados de busca e apreensão nos municípios de Natal/RN, Mossoró /RN, João Pessoa/PB e Bayeux/PB, além de duas medidas cautelares de afastamento do cargo público, ordens expedidas pela 14ª Vara Federal – Seção Judiciária do Rio Grande do Norte. 

 

A operação decorre de inquérito policial instaurado em setembro de 2020, com base em auditoria da CGU, que identificou direcionamento da contratação de empresa para fornecimento de leitos de UTI para o Hospital Cel. Pedro Germano, ausência de capacidade técnica e operacional da empresa contratada e indícios de desvios.

 

Com a investigação policial, que também contou com a participação da Receita Federal, restou demonstrada a existência de uma associação criminosa que direcionou duas contratações de leitos de UTI, no Hospital Cel. Pedro Germano e no Hospital João Machado, tendo por objetivo o desvio de recursos públicos federais destinados ao tratamento da Covid-19 que foram repassados ao estado do Rio Grande do Norte.

 

Com essa finalidade, seja direcionando os termos de referência das dispensas, seja pressionando indevidamente pelo pagamento em favor da contratada - a despeito do não cumprimento dos termos pactuados e da prestação de serviço deficiente que chegou a colocar em risco a vida de pacientes internados, parte do grupo atuou infiltrada na própria Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Norte, razão pela qual a Justiça Federal determinou o afastamento de duas pessoas de seus cargos na SESAP/RN.

 

Os investigados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, por fraudes nas duas dispensas de licitação, peculato, corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro e, se condenados, poderão cumprir penas superiores a 10 anos de reclusão.

 

Sobre o nome da operação, trata-se de referência ao objeto da investigação, leito (lectus em latim) de hospital. 

COMPRA DE EPIS É DISCUTIDA EM REUNIÃO DA CPI DA COVID NA ALRN

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte teve mais uma reunião na tarde desta quarta-feira (25). Dois servidores públicos que trabalham na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) prestaram depoimento para os parlamentares sobre um dos contratos que são alvos de investigação pela comissão. O maior questionamento foi sobre a entrega de equipamento de produção individual de qualidade inferior ao contratado e possíveis falhas no processo de disputa para indicação da empresa que venderia os produtos.



O contrato sob investigação trata da compra de toucas, aventais e sapatilhas para serem utilizadas por profissionais de saúde que atuam nos hospitais do estado durante a pandemia da covid-19. A compra foi de aproximadamente R$ 1,2 milhão e o questionamento de parte dos deputados foi sobre o motivo pelo qual as sapatilhas entregues foram de gramatura 30 e não de 50, conforme estava prevista na compra.



Durante os depoimentos, os dois servidores Elaine Correia Tavares e Thiago Augusto Vieira da Silva afirmaram que houve um erro de digitação no termo de referência que indicou a gramatura de 50 no pedido. Thiago Augusto explicou que um primeiro parecer apontou que a amostra da sapatilha não condizia com o material determinado na compra e que a empresa não tinha os alvarás necessários para ser habilitada. Contudo, de acordo com ele, uma resolução da diretoria colegiada (RDC) da Anvisa liberou da exigência de diversos alvarás sanitários para empresas que estivessem fornecendo insumos para o atendimento hospitalar durante a pandemia, desde que o material tivesse qualidade e condição de uso. Além disso, ainda de acordo com o servidor da Unicat, houve uma mudança no descritivo sobre a mercadoria exigida, o que corroborou para que o parecer para recebimento do material fosse favorável.



O presidente da CPI, deputado Kelps Lima (Solidariedade), o relator, deputado Francisco do PT, além dos membros Gustavo Carvalho (PSDB) e George Soares (PL), fizeram perguntas aos depoentes durante a sessão, que contou também com a participação do deputado Galeno Torquato (PSD) e de Getúlio Rêgo (DEM), que acompanhou de maneira remota. A maior dúvida dos parlamentares foi sobre as explicações sobre a aceitação de um produto que não estava especificado na compra e se a exigência de uma sapatilha de gramatura 50, que seria mais rara no mercado, não afastou outras empresas da concorrência de maneira deliberada.



Para o presidente Kelps Lima, a suspeita é de que não houve erro de digitação e que esse fato fez com que dezenas de empresas participassem da disputa. "Não foi um erro de digitação. Cotaram um produto extremamente raro no mercado, que não era costumeiramente adquirido pelo Poder Público, para afastar mais de 40 empresas da disputa. Mais do que isso, entregaram um produto mais barato com o Estado pagando um preço mais alto, e depois que se ganha o processo que se fala em erro de digitação", avaliou Kelps.



Por outro lado, o relator Francisco do PT argumentou que os produtos foram entregues e utilizados, além de não terem acarretado problemas nos serviços ou dano ao erário. "O produto foi utilizado para o serviço, em um momento de extrema dificuldades para a compra e os depoimentos restam comprovados que não houve dano ao erário", disse o deputado.



Ainda na sessão, os parlamentares aprovaram requerimento para solicitar à Polícia Federal e à Controladoria Geral da União as informações referentes à investigação sobre a contratação de uma empresa terceirizada para gerir leitos de covid no Rio Grande do Norte. O processo transcorre sob sigilo e o contrato investigado é alvo também da CPI da Assembleia. Além disso, os parlamentares também adiaram os depoimentos previstos para a quinta-feira (26), quando ocorrerá a análise de documentos e trabalhos internos da CPI.

'VAI FALTAR DOSE SE ESTADOS NÃO SEGUIREM PLANO DO GOVERNO FEDERAL’, DIZ MINISTRO DA SAÚDE

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira (25) que é preciso defender a "soberania" do Programa Nacional de Imunização (PNI), e alertou que estados e municípios devem seguir as orientações da pasta para definir quais os públicos que devem ser vacinados no atual momento da pandemia de Covid.

 

Os dois pontos de atrito entre o governo federal e estados são a vacinação de adolescentes, que já começou em algumas capitais apesar de ainda não haver orientação do PNI, e o público alvo da dose de reforço.

 

"Se a gente decide que os profissionais de saúde não são prioridade (para a dose de reforço), não adianta uma demagogia vacinal dizer que vai aplicar", disse Queiroga.

 

"Se cada um quiser fazer seu próprio regime, não vai dar porque nós não vamos conseguir entregar essas doses. E não adianta ficar noticiando na imprensa que o ministério atrasou, que faltou dose, porque se for diferente vai faltar dose mesmo. Não vale ir para a Justiça. O direito de ir para a Justiça é universal, é constitucional, mas o juiz não vai assegurar dose que não existe" - Marcelo Queiroga.

 

O ministro não citou nenhum estado, mas recentemente o governador de São Paulo, João Doria, acionou a Justiça para cobrar a entrega de doses. O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, atendeu parcialmente o pedido e determinou que o governo federal garantisse ao estado vacinas para a segunda dose.

 

DEFENSORIA RECOMENDA ANULAR PROVAS DO CONCURSO DA POLÍCIA CIVIL; MP QUER MANTER ATÉ FIM DE INVESTIGAÇÕES

A Defensoria Pública do Rio Grande do Norte (DPE/RN) e o Ministério Público do RN (MPRN) emitiram nesta terça-feira (24) recomendações sobre o concurso público da Polícia Civil do estado, que aconteceu em julho deste ano.

 

As publicações são motivadas no inquérito policial que investiga fraudes no certame.

 

A DPE recomendou a anulação das provas para agente e escrivão e que não sejam divulgados os resultados relativos a essa etapa do concurso, enquanto o MP pediu que o cronograma fosse cumprido até que a investigação seja concluída.

SENADO APROVA RECONDUÇÃO DE AUGUSTO ARAS

O procurador-geral da República, Augusto Aras, acaba de ter seu nome aprovado de goleada, 55×10 votos, no plenário do Senado, para ser reconduzido ao cargo. 

 

A votação foi inferior àquele registrada há dois anos, de 68×10, mas ainda assim somando um número de votos acachapante. 

 

A votação foi concluída há instantes, durante sessão presidida pelo senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), após o relator da indicação, senador Eduardo Braga (MDB-AM), fazer a defesa da sua recondução. 

 

A votação no plenário durou menos de meia hora, após a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, em sabatina, aprovou sua indicação também de goleada: 21×6 votos.

CPI DA ARENA DAS DUNAS OUVE PRESIDENTE DO CONSÓRCIO RESPONSÁVEL PELO ESTÁDIO

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Arena das Dunas ouviu, na situação de convidado, o diretor-presidente do Consórcio Arena das Dunas, Ítalo Mitre nesta terça-feira (24). Ele apresentou o modelo de negócio de arena multiuso, falou sobre a Parceria Público-Privada e os valores repassados em parcelas fixas e variáveis pelo governo do RN. 

 

De acordo com o diretor-presidente, os valores repassados anualmente variam entre R$ 20 e 25 milhões - uma das exceções foi em 2020, ano da pandemia, em que esse valor foi de R$ 17 milhões. 

 

Esses recursos são para pagar o valor investido na época da contratação: para demolição do Machadão e do Machadinho e construção do estádio. 

 

"O pagamento da contraprestação não está vinculado aos gastos operacionais, nem a construção. Cada pagamento mensal que o estado faz pra concessionária, remunera uma parte daquele escopo. O recurso que está sendo recebido hoje está remunerando um pedaço da demolição do machadão, do machadinho, da construção da arena, da manutenção. E os riscos tomados por essa contratação. Essa conclusão ou essa premissa de que o pagamento da variável é X e esse é o valor que a concessionária percebe pra executar em manutenção não é bem isso que está contratado", disse Ítalo Mitre. 

 

Outro assunto divergente foi sobre a diferença entre receita líquida e o lucro líquido da parceria: uma diferença de 32,6 milhões. Segundo o Ministério Público do RN, que pediu a condenação judicial da Arena das Dunas, e o ressarcimento do valor ao governo.

 

"O produto é diferente do resultado final, porque um entra a questão das despesas, dos impostos, das despesas administrativas. Já na receita líquida não, só pega o lucro bruto e diminui os impostos e tem o resultado final. Com isso, na receita líquida você passa a ter um resultado, digamos assim, maior", falou o deputado estadual Kléber Rodrigues.

 

Um relatório de auditoria da controladoria-geral do estado apresentado em maio do ano passado aponta prejuízo estimado em R$ 421 milhões aos cofres públicos. O prazo do contrato da Arena das Dunas é de 20 anos: de outubro de 2011 a outubro de 2031.

 

IBGE DESMENTE LOROTA DE MARINA SOBRE ‘120 MILHÕES PASSANDO FOME’ NO BRASIL

Se fosse ministra de Bolsonaro, Marina Silva não escaparia do inquérito das “fake News”. Bem ao estilo de Lula (PT), que usa números falsos ...