A investigadora Milene Bagalho
Estevam foi morta com três disparos no sábado (16). Ela tinha 39 anos. Já o
dono da mansão que atirou nela e o vigilante particular, que tentou atirar na
policial civil e em outro investigador, foram mortos, cada um, com um tiro.
As informações acima estão no
boletim de ocorrência da Polícia Civil sobre o tiroteio que ocorreu no último
sábado (16) na frente do casarão de luxo, nos Jardins, área nobre da região
central de São Paulo. Câmeras de segurança gravaram parte da troca de tiros
entre o empresário Rogério Saladino, de 56 anos, e o colega de Milene, o também
policial civil Felipe Wilson da Costa, 44 anos.
O policial reagiu ao ataque de
Rogério e atirou no peito do empresário, que foi levado ao hospital, mas não
resistiu. O investigador também atirou no ombro do funcionário dele, Alex James
Gomes Mury, de 49 anos. O vigilante morreu na residência. O policial não se
feriu.
Milene não chegou a atirar. Ela
foi ferida com duas perfurações no braço direito e um na axila direita. Ela
morreu no hospital.
Segundo o Departamento Estadual
de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, o patrão e seu
empregado confundiram os dois investigadores com assaltantes. Os dois policiais
civis foram trabalhar na esquina das ruas Guadelupe com a Venezuela, no Jardim
América.
Eles faziam parte do Departamento
Estadual de Investigações Criminais (Deic) e estavam buscando pistas sobre
ladrões que invadiram uma casa da região e furtaram um veículo e pertences das
vítimas no dia 15.