2 de agosto de 2025

APÓS CASSAÇÃO DE PREFEITO E VICE DE CIDADE SERIDOENSE, ADVOGADOS EMITEM NOTA AFIRMANDO QUE RECORRERÃO DA DECISÃO

Após uma decisão do juiz eleitoral da comarca de Parelhas  que cassa os mandatos do prefeito, de Equador/RN, Cletson Rivaldo de Oliveira, e do vice-prefeito Caio Ferreira, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante o pleito de 2024, conforme nota abaixo, os advogados dos cassados declararam em nota que irão recorrer da sentença do magistrado.

 

“Respeitamos mas não concordamos com decisão que cassou, em primeira instância, o mandato da chapa eleita no município de Equador nas eleições de 2024. Recebemos a decisão com serenidade e contra ela apresentaremos o recurso cabível, no prazo e modo adequados.

 

É importante ressaltar que o mandato conquistado pelo voto popular continua regularmente, em atendimento à vontade soberana das urnas, pois a legislação eleitoral não permite que seus efeitos sejam imediatos.

 

A equipe do prefeito afirma seguir confiante na legitimidade e na legalidade do mandato conquistado e que isso será reconhecido pela Justiça Eleitoral, em homenagem à escolha da população de Equador.”

 

COVARDIA! JOVEM É MORTA A TIROS QUANDO VOLTAVA DE BALNEÁRIO NO INTERIOR DO RN

A jovem, Mirla de Souza Oliveira, de 19 anos, foi morta a tiros na tarde desta sexta-feira, (01), às margens da RN-117, entre os municípios de Umarizal e Martins, quando voltava de moto de um balneário em companhia de um amigo. Mirla foi surpreendida por dois homens armados em outra moto, que mandaram o piloto parar a moto, em seguida mandaram Mirla descer, e atiraram contra a mesma, que morreu no local.

EX-ASSESSOR DIZ QUE DE MORAES TINHA ALVOS PRÉ-DEFINIDOS

O ex-chefe de gabinete da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, Eduardo Tagliaferro, denunciou que o gabinete do ministro Alexandre de Moraes tinha “alvos pré‑definidos” e que os investigados eram sempre da direita, enquanto nunca eram incluídas pessoas de esquerda. Segundo Tagliaferro, a definição do que seria “desinformação” não seguia critérios objetivos, mas dependia exclusivamente de Moraes, que decidia quais casos seriam levados à frente. As afirmativas foram durante entrevista à edição desta sexta-feira (1) do programa Faroeste à Brasileira.

 

 

Tagliaferro relatou que seu trabalho envolvia analisar vídeos, postagens e notícias suspeitas e depois encaminhar um relatório já preenchido ao gabinete do ministro. No entanto, quando não eram encontradas irregularidades, era solicitado que ele “usasse a criatividade” pelo juiz instrutor Ayrton Vieira, também ligado a Moraes, para gerar elementos investigativos. Ele afirma que boa parte dos alvos já chegava à sua mesa como “pré‑condenados”.

 

 

O ex-assessor afirmou que algumas pessoas que trabalhavam próximas ao ministro se sentiam desconfortáveis com as práticas, mas que era difícil recusar ordens. Ele ainda garantiu que pretende divulgar as provas que possui contra Moraes, afirmando que sua atuação não tem caráter contra a soberania brasileira, mas contra o autoritarismo do Judiciário nacional.