Tagliaferro relatou que seu trabalho envolvia analisar vídeos, postagens e notícias suspeitas e depois encaminhar um relatório já preenchido ao gabinete do ministro. No entanto, quando não eram encontradas irregularidades, era solicitado que ele “usasse a criatividade” pelo juiz instrutor Ayrton Vieira, também ligado a Moraes, para gerar elementos investigativos. Ele afirma que boa parte dos alvos já chegava à sua mesa como “pré‑condenados”.
O ex-assessor afirmou que algumas pessoas que trabalhavam próximas ao ministro se sentiam desconfortáveis com as práticas, mas que era difícil recusar ordens. Ele ainda garantiu que pretende divulgar as provas que possui contra Moraes, afirmando que sua atuação não tem caráter contra a soberania brasileira, mas contra o autoritarismo do Judiciário nacional.
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