17 de junho de 2024

HADDAD IMPÕE ‘LEI DA MORDAÇA’ À PRÓPRIA ASSESSORIA, NO MINISTÉRIO DA FAZENDA

Fernando Haddad baixou portaria estabelecendo uma “lei da mordaça” na própria assessoria da comunicação do Ministério da Fazenda, como se não houvesse relação de confiança com os profissionais que a integram. A portaria nº 811 os proíbe de falar sobre temas de “fora de sua área de competência”, apesar de não ter havido qualquer episódio que justifique a medida e de serem servidores discretos, que até fogem da imprensa. A medida abrange as áreas de imprensa, comunicação digital, marketing etc.

 

A censura inclui proibição de comentários sobre “a honorabilidade e o desempenho de outras autoridades”, como se assessores fizessem isso.

 

A portaria da “mordaça” também proíbe assessores de tratarem de “mérito de questões ainda não decididas” pelas “instâncias superiores”.

 

A agressiva portaria é também desnecessária: assessores têm cargos de confiança; se não a merecerem, podem ser demitidos a qualquer tempo.

 

A portaria vem sendo mantida fora da mídia desde sua edição, no fim de maio, apesar de estabelecer curiosa “política de comunicação integrada”.

BANDIDOS ACUSADOS DE TENTAR SEQUESTRAR E MATAR MORO SÃO MORTOS EM PRISÃO

Dois presos acusados de integrar um plano criminoso para sequestrar e executar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e outras autoridades de segurança pública no Brasil foram assassinados a facadas, na tarde segunda-feira (17), na Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira, a P2, em Presidente Venceslau (SP).

 

Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, ambos de 48 anos, haviam sido presos em março de 2023, durante a Operação Sequaz, que investigou o plano elaborado pela facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) contra os agentes públicos.

 

De acordo com as informações repassadas ao g1 pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya, integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) e ele próprio uma das autoridades visadas no plano criminoso, as execuções de Nefo e Rê ocorreram após o almoço, durante a soltura dos presos para o banho de sol, na P2.

 

Ainda segundo Gakiya, Nefo foi levado para o banheiro do presídio, onde outros detentos o mataram a facadas. Em seguida, os mesmos presos atacaram Rê no pátio da unidade, onde o executaram também a facadas.

 

Após as execuções, os três suspeitos se entregaram e assumiram a autoria dos assassinatos.

 

O promotor Lincoln Gakiya afirmou que ainda não foi esclarecida a motivação para as execuções de Nefo e Rê.