O governo federal assinou contratos com as farmacêuticas
Janssen (do grupo Johnson & Johnson) e Pfizer que preveem, ao todo, a
entrega de 138 milhões de doses de vacinas contra a Covid. Desse total, 100
milhões de doses serão da Pfizer e 38 milhões, da Janssen.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está de saída do
cargo, já havia anunciado nos últimos dias que o governo estava prestes a
assinar os acordos.
No Brasil, duas vacinas já obtiveram o registro definitivo
pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação na
população: a da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford. A da Janssen não tem registro
definitivo nem autorização para uso emergencial.
Atualmente, o Brasil aplica na população as vacinas da
CoronaVac – que por enquanto só tem a autorização emergencial – e a da
AstraZeneca/Oxford.
As vacinas da Pfizer e da Janssen já foram aprovadas pela
Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso emergencial. Dos imunizantes que
estão sendo aplicados no mundo, o da Janssen é o único que requer somente uma
dose por pessoa.
De acordo com o contrato, o Brasil vai pagar US$ 10 por dose da vacina
da Pfizer. Com isso, o contrato com a empresa é de US$ 1 bilhão.
O contrato da Janssen prevê também o valor de US$ 10 por dose, e um pagamento US$ 95 milhões na primeira parcela.