Até esta sexta-feira, 31, dez dos 13 candidatos à Presidência da
República declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que
arrecadaram mais de R$ 109,8 milhões.
O maior volume – 40,8% – é
do tucano Geraldo Alckmin, que informou ter recebido R$ 44,8 milhões da
direção nacional do PSDB. A menor arrecadação declarada até o momento
foi a da candidata Vera Lúcia: R$ 50 mil recebidos do diretório nacional
do PSTU.
Os partidos que formam as coligações dos candidatos são
as principais fontes de recursos até o momento, com 80,5% do total
declarado.
A doação por pessoas físicas, por sua vez, é
responsável por 18,8% do arrecadado, segundo os dados mais recentes.
Nesse quesito, Henrique Meirelles (MDB) foi o que mais arrecadou: R$ 20
milhões doados para si mesmo. Ele declarou um patrimônio total de R$
377, 5 milhões.
Neste ano, o autofinanciamento está permitido e,
caso queira, o candidato pode pagar até a integralidade de seus gastos
de campanha, observado o teto de R$ 70 milhões no primeiro turno e de R$
35 milhões no segundo.
Com patrimônio declarado de R$ 425
milhões, João Amoêdo (Novo) informou ainda não ter transferido dinheiro
do próprio bolso para a campanha. Por outro lado, recebeu R$ 308 mil de
financiamento coletivo, modalidade permitida pela primeira vez pela
legislação eleitoral.