O comissário da
Polícia Nacional do Paraguai,
César Silguero, disse nesta quinta-feira (5) que os números
dos passaportes apreendidos na suíte do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho
pertencem a duas mulheres de origem paraguaia, moradoras de Assunção.
Silguero disse, em
entrevista coletiva, que os passaportes recolhidos pelas autoridades policiais
são originais mas que foram adulterados. Além disso, ele explicou que há duas
cédulas de identidade "totalmente falsas", com as fotos de Ronaldo e
seu irmão.
Ronaldinho Gaúcho
prestou depoimento ao MP nesta tarde, mas não falou sobre o caso. Um advogados
dele, Adolfo Marín, afirmou à imprensa paraguaia que o ex-jogador e o irmão
"não têm restrições de circulação". Porém, ambos vão ficar no
Paraguai por enquanto.
Ainda não está claro como os documentos falsificados foram parar nas
mãos do ex-jogador e do irmão. De acordo com o Ministério Público, os
passaportes usados por Ronaldinho foram retirados em janeiro e entregues
na quarta-feira.