27 de junho de 2015

OPERAÇÃO ENCONTRA FUZIL, DROGAS, DINHEIRO E MUNIÇÕES NO RN

Eliene Rodrigues Ferreira, de 23 anos,  esposa de um detento do Centro de detenção Provisória de Pirangi, foi presa na manhã de hoje, 26, durante uma Operação do Ministério Público com a Polícia Militar na cidade de Parnamirim.

Segundo a PM, durante a operação que foi deflagrada nas primeiras horas do dia, foi apreendido 5kg de maconha, dinheiro fracionada, um fuzil, munições e balança de precisão.

Ao todo, 14 mandados de prisão preventiva, três de provisória e 18 de busca e apreensão estão sendo cumprido em Parnamirim, São José de Mipibú e Natal

Fonte: 190/RN.

EMPRESÁRIO REVELA PAGAMENTO DE R$ 3,6 MI AO PT EM ESQUEMA DE CAIXA 2

untitledO ex-presidente da UTC, Ricardo Pessoa detalhou em depoimento de delação premiada que repassou R$ 3,6 milhões de caixa dois para o ex-tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010 José de Filippi, e o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, entre 2010 e 2014. Ele entregou aos investigadores uma planilha intitulada “pagamentos ao PT por caixa dois” que relaciona os ex-tesoureiros a valores.

Na quinta-feira, 25, o Supremo Tribunal Federal (STF) homologou a delação de Ricardo Pessoa, o que significa que as informações prestadas por ele em depoimento à Procuradoria Geral da República poderão ser utilizadas como indícios para ajudar as investigações.

Atual secretário municipal de saúde de São Paulo, José de Filippi, é uma das pessoas mais próximas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de ser o responsável pelas contas da campanha de Dilma Rousseff ele foi o tesoureiro da campanha à reeleição de Lula em 2006.

Os supostos pagamentos a José de Filippi relacionados pelo ex-presidente da UTC em delação premiada somam R$ 750 mil e foram feitos nos anos eleitorais de 2010, 2012 e 2014. Há apenas um pagamento fora da calendário eleitoral, no ano de 2011, de R$ 100 mil.

Em 2010, quando era tesoureiro da campanha de Dilma, conforme a planilha, ele teria recebido de caixa dois R$ 250 mil. No Tribunal Superior Eleitoral (TSE) há registro de repasse de R$ 1 milhão da UTC para a direção nacional do PT. Na prestação da campanha de Dilma, não há registro de doação da empreiteira nem do seu braço Constran. Nos demais anos, a planilha do “caixa dois” indica repasses nos valores de: 2012 (R$ 200 mil); 2013 (R$ 100 mil) e 2014 (R$ 100 mil).

Pessoa chegou a arrolar Fillipi como sua testemunha de defesa no processo em que o empreiteiro é acusado de chefiar o esquema de empreiteiras que pagava propina para executivos e partidos políticos em troca de conseguir os melhores contratos na petroleira. A lista de testemunhas na época causou estranheza até mesmo do juiz Sérgio Mouro que pediu explicações sobre a escolha dos nomes.

A planilha apresentada por Pessoa no processo de delação premiada também relaciona o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que ocupou o cargo até abril deste ano. O petista esta preso acusado de ser o operador do PT no esquema de corrupção e de ter lavado dinheiro para o partido. Na relação apresentada por Pessoa, ele aparece relacionado a suposto pagamento de caixa dois no valor de R$ 2,9 milhões que teriam sido efetuados entre 2011 e 2013, período em que ele respondia pelo caixa do PT. Em fevereiro de 2011, ele teria recebido R$ 500 mil para o partido; em março de 2011, R$ 500 mil; em março de 2012, R$ 220 mil. Em 2013 foram quatro pagamentos: em abril (R$ 350 mil), em julho foram dois pagamentos de R$ 350 mil e R$ 500 mil e em agosto, de R$ 500 mil.

Procurado pela assessoria, Filippi ainda não respondeu à reportagem. A defesa de Pessoa informou que anão vai comentar as informações porque a delação é sigilosa. Também informou que não confirma a autenticidade da planilha. O Grupo Estado não conseguiu contato com a defesa de Vaccari.

POLÍCIA INDICIA QUATRO MULHERES SUSPEITAS DE ENTERRAREM BEBÊ VIVO EM SANTANA DO MATOS

Uma investigação da Delegacia Municipal de Santana do Matos revelou, nesta quinta-feira (25), que a mãe de um bebê, duas irmãs da genitora e a sogra da acusada são as responsáveis pelo homicídio de um recém-nascido. Ele teria sido enterrado ainda com vida, logo após o parto em 10 de fevereiro de 2014, no sítio Macacos, Zona Rural de Santana do Matos.

A mãe Nairis Cardoso Pereira de Melo será indiciada por homicídio doloso qualificado e ocultação de cadáver; as irmãs de Naíres, Nailma Cardoso Pereira de Melo e Nadia Patrícia Cardoso Pereira, e a sogra de Naíres, Maria Iraci Assunção serão indiciadas por homicídio culposo.

“Depois de ouvirmos vários depoimentos, inclusive de profissionais da área de saúde, ficou claro que Nairis escondia a gravidez. A indiciada alegava que a barriga cresceu devido a um mioma. Quando ela sentiu as dores do parto, não procurou ajuda, teve a criança em casa e afirmava que o bebê havia nascido morto, com duas laçadas no pescoço”, detalhou a delegada Paoulla Maués.

Após o nascimento do bebê, as irmãs e a sogra da genitora enterraram a criança no curral da casa. O inquérito policial e as análises do Instituto Técnico da Polícia (ITEP) revelaram que a criança foi enterrada ainda com vida, pelas irmãs e pela sogra da genitora.

“Concluímos que estas três mulheres enterraram a criança porque achavam que ela estava morta. Indiciamos a mãe porque ela escondeu de todos, durante toda a gestação, que estava grávida e no dia do parto, sentindo contrações, negou ir ao hospital, fez questão de ter a criança sozinha em casa, sem o auxilio medico adequado, e mesmo após dar a luz a uma criança supostamente laçada, assistindo a todo sofrimento da criança para nascer, continuou omissa, não a socorrendo, mas ao contrário, consentiu que as irmãs e sogra enterrassem a criança no curral da sua casa, a qual ainda estava viva”, finalizou a delegada. 

‘GLOBO REPORTE’ MOSTRA TRAJETÓRIA DE SUCESSO DO CANTOR/SANFONEIRO E EMPRESÁRIO AMAZAN

O som vem de longe, e a música dá o sinal. O arrasta pé já começou! E a grande estrela dessa festa a sanfona, que encanta o Brasil nessa época, toca o coração dos nordestinos o ano inteiro. Tudo começou com o forró pé-de-serra, feito para os casais dançarem agarradinhos. Das casas simples do sertão, o forró conquistou as grandes cidades. O ritmo movimenta a economia e agita o mercado de trabalho.

Sem título

E o palco mais popular são as casas de reboco.

Geralmente, a sala de reboco. Ela remete mais àquele caboclo que juntou os amigos pra rebocar a sala dele”, explica o empresário e sanfoneiro Amazan Silva.

Quem conta essa história é um empresário de sucesso. Um homem nascido no Nordeste, que conseguiu tudo isso sem deixar a terra onde nasceu. Uma carreira que começou na sala de reboco.

Domingo vai ter um reboco lá em casa! Aí, compra uma branquinha, manda matar umas galinhas de um chiqueiro ou um bodezinho, prepara aquela comedoria, aquela bebidazinha...Os ‘cabra’ vem, passa a manhã inteira rebocando a sala e ‘dispois’, como diz o matuto, depois vão dançar na sala de rebocada. Na sala de reboco”, conta Amazan.


Amazan aprendeu a tocar sozinho, ainda criança, com a sanfona de um primo, o Hamilton. A mãe dele ficou espantada!

Globo Repórter: Menino pobre, sem sanfona, trabalhando na roça...Como é que veio o sonho da sanfona?


Amazan Silva, empresário e sanfoneiro: Ah, porque já era um pensamento de ser artista e de mudar de vida, né? Ao invés de estar apanhando algodão, limpando mato, estar tocando sanfona. Eu imaginava que era mais gostoso! Como de fato é.


Globo Repórter: A sanfona era o passaporte para uma vida melhor?

Amazan Silva: Pra uma vida melhor, sem sombra de dúvida. E graças a Deus, foi o que aconteceu.


De sanfoneiro, ele virou dono de uma fábrica de sanfonas - a única do Nordeste. Embarcar nesse desafio foi conselho de amigo: “É melhor você, em vez de montar, fabricar logo, rapaz! Você ser um fabricante de acordeão”, relembra o cabelereiro e sanfoneiro Elídio Batista.
Elídio era barbeiro de Amazan naquela época.

“E eu, cortando o cabelo dele, ele chegou pra mim e disse: ‘eu vou pra Itália!’ ‘Fazer o quê?’ ‘Me informar sobre acordeão!’”, diz Elídio.

“E o resultado foi que, quando eu fabriquei a primeira, levei pra casa, eu não consegui dormir também, porque eu deixei a sanfona na sala e fiquei deitado no quarto. De vez em quando eu levantava pra ir olhar a sanfona. Aí, pra facilitar, eu trouxe a sanfona e botei perto da cama. De vez em quando eu descobria o rosto e olhava pra sanfona”, lembra Amazan.

“A sanfona é uma filha que eu estou tomando conta”, diz Veneziano Barbosa, funcionário da fábrica. Veneziano é o funcionário mais antigo. Antes da fábrica, ele já trabalhava para Amazan. Perdeu os dedos, cuidando dos bodes que ele tinha no quintal.

Veneziano Barbosa, funcionário da fábrica: Aqui eu cortava capim e moía na forrageira para os carneiros de raça de Amazan.
Aprendeu a nova profissão graças a Amazan.

“Hoje eu tenho orgulho que ensinei a vários meninos aí, já tem os meninos trabalhando. Fui eu que ensinei a eles. É muito bom. Quando eu vejo um sanfoneiro em cima de um palco, quando eu chego, vou lá olhar qual a sanfona que ele está tocando. Porque, se for uma que a gente fabricou, eu digo ‘minha mão passou ali’. A gente tem muito orgulho”, conta Veneziano.


O modelo mais completo chega a custar mais de R$ 20 mil. A fábrica tem 22 funcionários. Mão-de-obra especializada, um time de primeira.

Amazan Silva: Em um país que tanto precisa de emprego, você consegue uma coisa como a gente fez, realizar um sonho, mas também empregar várias famílias.


Globo Repórter: Mas você continua firme no palco?


Amazan Silva: Ah, não tenha dúvida! Nesse período agora, o que não falta é forró.

Clique e veja vídeo: http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2015/06/sanfona-pode-custar-mais-de-r-20-mil-na-unica-fabrica-do-nordeste.html

Do Blog: Será que “Dedé do Consórcio” também procurou a Rede Globo para tentar proibir a exibição do programa?

GOVERNADOR EM EXERCÍCIO ASSINA PL QUE DESIGNA POLICIAIS DA RESERVA PARA O SERVIÇO ATIVO

O governador em exercício, Fábio Dantas, assinou na tarde de hoje (26), Projeto de Lei Complementar que será enviado à Assembleia Legislativa, dispondo sobre a designação de policiais militares da reserva remunerada para o serviço ativo.

26 06 2015 Reunião conselho Metropolitano fot Vivian Galvão  (7)

No Projeto de Lei Complementar, policiais militares da reserva com até 65 anos, homens, e 60 anos, mulheres, poderão voltar à ativa por um prazo máximo de 24 meses, para prover segurança dos imóveis pertencentes ao Estado ou aos Poderes, ao Ministério Público e Tribunal de Contas.

Os militares designados terão direito a abono de permanência, enquanto durar a designação; férias anuais remuneradas, acrescidas de 1/3; recebimento e uso de fardamento; e ficarão sujeitos às obrigações a cargo dos militares da ativa.

Os municípios que quiserem ter a sua disposição militares designados para a ativa, ficarão responsáveis, integralmente, pelos custos da cessão.

A medida tem como objetivo "assegurar a guarda dos imóveis pertencentes os Estado e não acarretará aumento de despesa com pessoal, pois os destinatários das convocações receberão, somente, as parcelas correspondentes ao abono de permanência, terço de férias e verbas indenizatória", segundo a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha.