25 de janeiro de 2009

MORTE DA MODELO MARIANA BRIDI SURPREENDE MÉDICOS

A modelo Mariana Bridi, 20 anos, sepultada na tarde deste sábado (24), em Marechal Floriano (ES), faleceu devido a uma evolução da infecção urinária. Médicos afirmam que é incomum essa doença, que acomete principalmente as mulheres, causar a morte. O caso foi considerado raro pela comunidade médica.

“A infecção urinária é muito comum. Raramente se vê uma mulher que nunca tenha tido”, diz o infectologista Eumann Rebouças. Se tratada logo no início, não gera problemas graves. Aliás, o tratamento é feito com antibióticos simples.

A jovem ficou 20 dias internada. Foi contaminada por duas bactérias: pseudomonas e estafilococos. Primeiro, elas infectaram o aparelho urinário. Em seguida, atingiram a corrente sanguínea.

O corpo faz com que o sangue se concentre nos órgãos vitais – como cérebro e coração – para protegê-los. Assim, as extremidades do corpo sofrem com a falta de circulação. Neste caso, causando a perda das mãos e dos pés.

O detalhe é que as bactérias que a modelo apresentou são incomuns em infecções urinárias. “Foi uma grande infelicidade”, afirma o urologista José Suassuna. “A dor é muito grande, não tem tamanho”, diz Agnaldo Costa, pai da modelo.
Fonte e Foto: www.g1.globo.com

MILHARES DE PESSOAS ACOMPANHARAM O FUNERAL DA MODELO MARIANA BRIDI

Após o velório realizado no Asilo Sou Feliz e antes do sepultamento, houve uma missa na Igreja Católica da cidade. Segundo Antonio Bueno, coordenador do Cemitério Luterano, até a prefeita Eliane Lorenzoni participou da homenagem. Também foram dedicadas seis coroas à jovem.

A chuva, que começou no início do funeral, não espantou as milhares de pessoas que acompanhavam o enterro. “Foi muito bonito. A comunidade toda estava presente”, diz Bueno em entrevista ao G1. No local, uma benzedeira da igreja católica esteve presente. “Todos caminharam em silêncio”, contou o administrador.

Até cerca das 19 horas os pais permaneceram no cemitério para agradecer o carinho de quem compareceu. “Para nós foi um choque. De certa maneira, ela representava a cidade”, finalizou Bueno.

MORRE MODELO AMPUTADA APÓS INFECÇÃO NO ES

A modelo Mariana Bridi, de 20 anos, que teve os pés e as mãos amputados após uma infecção morreu na madrugada deste sábado (24). A jovem, que foi duas vezes finalista do concurso Miss Mundo Brasil, estava internada desde o dia 3 no hospital Dório Silva, em Serra (ES). Mariana respirava com ajuda de aparelhos após ter infecção urinária.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo divulgou que a modelo morreu, às 2h30 deste sábado, em decorrência de complicações de uma infecção generalizada gravíssima. Ainda de acordo com o documento, ela sofria de choque séptico, causado por bactérias da espécie estafilococos e Pseudomonas aeroginosa, tendo como foco uma infecção urinária.
Prêmio
Mariana trabalhava como modelo e participava de concursos de beleza. O diretor do Miss Mundo Brasil, Henrique Fontes, disse ao G1 que a jovem foi duas vezes finalista do concurso.

No ano passado, Mariana participou do Miss Bikini Internacional, na China. Ela ficou em sexto lugar e ganhou o prêmio de melhor corpo.

INFLAMAÇÃO GRAVE E RARA

A inflamação que acometeu a modelo Mariana Bridi é considerada grave e rara por especialistas do Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas). Ela teve as mãos e pés amputados após um choque séptico.

Apesar de rara, a sepse atingiu 400 mil pacientes e provocou a morte de 230 mil pessoas em 2004, segundo estudo realizado pelo Ilas. "Isso representa uma mortalidade cerca de 12 vezes maior do que o número de mortes provocadas por infarto", disse Nelson Akamine, diretor do Ilas e integrante do comitê de sepse da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB).

Resposta do organismo
De acordo com o diretor do Ilas, sepse é uma resposta sistêmica do organismo, desencadeada por uma infecção. "Nem todas as respostas sistêmicas do organismo são desencadeadas por infecção, mas, se ela for provocada por uma, trata-se de sepse", disse Akamine.

"Outro aspecto é que não existe uma relação de intensidade ou de gravidade de uma infecção com a resposta, que é a sepse. Não podemos dizer que se uma infecção for grave vai dar sepse e vice-versa", afirmou o diretor do Ilas.

Respostas do corpo
"A resposta sistêmica do organismo é caracterizada por uma alteração de diversos órgãos ao mesmo tempo. Se eu tiver um paciente com quadro de infecção urinária, pulmonar, neurológica, só haverá uma manifestação em cada um desses sitemas, de maneira pontual. Quando ocorre a sepse, a resposta é do corpo todo à infecção. Essa resposta não é de defesa e é tecnicamente prejudicial ao paciente".

A caracterização genética de predisposição à sepse ainda está em estudo. "Não temos pesquisas prontas ainda. Há estudos grandes, em vários centros médicos, que ainda não definiram esse panorama", disse Akamine.

O médico informou que a sepse não é uma inflamação exclusiva de pacientes que estejam internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). "Na UTI tem muita gente com sepse porque, na verdade, quem tem sepse vai para o hospital. O paciente não é acometido por sepse, como por uma infecção hospitalar. Isso pode acontecer dentro ou fora do hospital", disse o diretor do Ilas.

Diagnóstico
"A caraterização da sepse é feita por infecção, comprovada ou não. Além disso, tem de haver a resposta sistêmica, que pode ser a febre, taquicardia ou a taquipnéia. A temperatura do corpo tem de estar acima de 38 graus, a frequência cardíaca, acima de 90 batimentos por minuto e apresentar mais de 14 movimentos respiratórios por minuto", explicou Nelson Akamine.

Segundo ele, não há ordem de importância dos sintomas até se diagnosticar a sepse. "Há outros detalhes, muito técnicos, que nos permitem identificar o quadro."

Níveis de gravidade
O primeiro estágio de gravidade da inflamação (sepse) é quando os sintomas acima são identificados. "O segundo estágio, que é a sepse grave, ocorre quando há o comprometimento de um órgão. É quando o paciente tem febre, taquicardia e taquipnéia e a falência de algum outro órgão", disse Akamine.

O último nível de gravidade da sepse é o choque séptico. "É quando o paciente, já diagnosticado com sepse grave, obrigatoriamente tem pressão baixa. É quando o paciente não responde ao tratamento para elevar a pressão", afirmou o diretor do Ilas.

Faixa etária
Segundo o Ilas, a sepse pode ocorrer com mais frequência em crianças com imunidade indefinida, que vai do recém-nascido até 2 anos de idade. Outra faixa etária é de adultos com mais de 65 anos. "São as pessoas que têm mais chances de ter infecção."

As exceções são pessoas consideradas como adulto-jovem e de meia idade. "Os casos de sepse com mais representatividade nesta faixa etária ocorrem em pessoas que sofreram alguma alteração de imunidade, como um traumatismo, por exemplo", disse Akamine.

Ele afirmou ainda que, quando forem concluídos os estudos genéticos de predisposição à sepse, esses fatores etários deixarão de ser considerados como são na atualidade. "Essa é a forma que temos, nos dias de hoje, de identificar padrões de predisposição à sepse."

Mortalidade
O índice de mortalidade é de 20% dos pacientes, segundo o médico. Ele afirmou ainda que a sepse grave registrou índice de 50% de mortalidade. "Já o choque séptico apresenta índice de mortalidade, em média, de 60%, podendo atingir o pico de 80% de mortes."

TRIO INVADE DELEGACIA, RESGATA PRESO E TRANCA PM NA CELA

Três homens resgataram um preso no início da tarde deste sábado em Alto do Rodrigues, cidade distante 339 Km da capital Natal. O preso Francieldes Dantas dos Santos foi solto após os comparsas renderem o policial que estava na delegacia e o obrigarem a abrir a cela. A polícia fez diligências, mas não conseguiu localizar os suspeitos.

De acordo com o policial Carlos, da delegacia de Alto do Rodrigues, ele estava sozinho na delegacia por volta das 12h20, quando aconteceu o fato. Um homem armado entrou e o rendeu, obrigando a abrir a cela em que estava Francieldes. Depois de resgatar o comparsa, a dupla trancou o PM na cela e levou as chaves. Do lado de fora, mais dois homens davam apoio a fuga.

Eles estavam num Santana prata que, segundo o soldado, foi tomado de assalto na manhã de hoje de um taxista em João Câmara. "Segundo o relato do taxista, ele estava indo de Ceará-Mirim para Mossoró, onde iria buscar a mulher. Nesse trajeto, ele veio buscando pessoas. Até que em João Câmara subiram estes dois homens e um pouco mais à frente anunciaram o assalto. Eles disseram que ele ficasse tranquilo que iam resolver uma parada e à tarde devolveriam o carro", relatou o PM.

A polícia de Alto do Rodrigues, apoiada pelos batalhões de Assu e Macau fizeram diligências em busca dos acusados, mas até às 21h ainda não tinha conseguido pista dos suspeitos. Francieldes estava preso por ter praticado um assalto a agência dos Correios de Alto do Rodrigues há cerca de um mês. O PM ainda informou que na cidade apenas um plantonista toma conta de 19 presos, o que dificulta o trabalho.

fonte: Diário de Natal

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