12 de fevereiro de 2025

HOMEM É PRESO APÓS SE ENTREGAR E CONFESSAR QUE MATOU A MULHER NA FRENTE DO FILHO DE 6 ANOS NO RN

A Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 27 anos, suspeito de matar a companheira em Extremoz. A prisão foi realizada  após ele se apresentar na sede da 23ª DP e confessar a autoria do crime.

 

De acordo com as investigações, o homem teria assassinado Mikaelle Pereira da Silva, de 28 anos. Na ocasião, o crime teria sido cometido na presença do próprio filho, uma criança de 6 anos, no último sábado (08).

 

Após ser detido, o homem foi encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça. 

 

 

HOMEM CUMPRE MAIS DE 5 ANOS DE PRISÃO POR CRIME QUE NÃO COMETEU NO RN

Um homem, que não teve a identidade revelada, cumpriu cinco anos e meio de prisão na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, na Grande Natal, por um crime que não cometeu.

 

De acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Norte, o homem foi preso preventivamente em 2019 pelo crime de furto. O registro no Sistema de Administração Penitenciária (Siapen), no entanto, apontou que ele havia sido detido por estupro de vulnerável.

 

A confusão ocorreu, segundo constatação do MP em 2024, porque o verdadeiro condenado por cometer o crime de estupro de vulnerável tinha nome semelhante e a mesma data de nascimento do que foi preso por engano.

O processo de execução penal corria como se o homem preso por engano tivesse respondendo pelo crime de estupro de vulnerável, com pena de 14 anos e 4 meses de reclusão.

 

O homem preso por engano não foi condenado pelo crime de furto – e o processo ainda corre na Justiça. Todo o tempo em que ele ficou detido, portanto, foi pelo crime errado, o de estupro de vulnerável, que não havia cometido, segundo o MP.

 

Ao constatar o erro, a 77ª Promotoria de Justiça de Natal diligenciou para que fosse feita a correta identificação da pessoa presa.

 

Segundo o MP, era possível identificar pelos números dos documentos pessoais e pelos nomes das mães que se tratavam de pessoas diferentes. Além disso, as fotografias dos dois também demonstravam que não eram a mesma pessoa.

 

O verdadeiro condenado pelo crime de estupro de vulnerável foi preso em janeiro deste ano, segundo o MP.

 

Já o cidadão identificado de forma errada no Siapen ganhou a liberdade, visto que não pesava sobre ele mais nenhum mandado de prisão, conforme verificado no Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).