Fábio disse que “satisfeito nenhum potiguar fica” com a decisão da
empresa, mas frisou que as decisões da Petrobras são “técnicas”.
“Preocupante o anúncio do fim das operações da Petrobras no RN, mas é
preciso considerar a estratégia da companhia de otimizar seu portfólio e
aprimorar a alocação de seu capital”, afirmou.
Segundo o ministro, “neste governo liberal, a Petrobras é uma empresa
totalmente independente, não está à mercê de interesses de terceiros,
não virou puxadinho e nem foi loteada entre grupos políticos”. “As
decisões de investimentos são técnicas e visam a viabilidade econômica”,
complementou.
O potiguar ressaltou que, em outros momentos, a Petrobras tentou sair
do Rio Grande do Norte, mas permaneceu no Estado porque foi convencida
de que havia retorno dos seus investimentos. Agora, ele culpa a gestão
estadual pela saída da estatal.
“Na gestão da atual governadora, grandes empresas já deixaram ou
ameaçam abandonar o Estado devido à sua incapacidade administrativa,
como a Inframérica, que desistiu do Aeroporto de São Gonçalo”.
O ministro das Comunicações aproveitou, ainda, para criticar a
governadora Fátima Bezerra. “É lamentável que esse grito de indignação
da governadora não tenha acontecido quando operaram o maior escândalo de
corrupção do mundo dentro de uma empresa”, afirmou.
Fábio disse ainda que a decisão é preocupante, mas pediu calma em
relação ao assunto. “Vamos escutar o que a empresa tem a falar e que
prevaleça o melhor para o Estado”.
O deputado licenciado pelo Rio Grande do Norte comentou, ainda, que
está à disposição do Governo do Estado para dialogar sobre o assunto.
“Nunca fui procurado pela governadora, nem como parlamentar, nem como
ministro, para tratar do tema. Infelizmente, a governadora se trancou em
seu próprio lockdown”, encerrou.