Em Síntese, a delegada Sheila Freitas revelou trechos dos depoimentos de cada participante, consequentemente revelou pontos decisivos na investigação, que por vários momentos sofreram alterações por conta de matérias veiculadas pela imprensa, disse a delegada.
Designada pela Deicor para concluir todo o inquérito, a Delegada Sheila Freitas iniciou sua fala sintetizando o princípio do plano para matar F. Gomes, que essa ideia teria sido articulada pelo "Advogado Rivaldo Dantas", este tendo suas relações com "Dão", que consequente também tinha sua estreita amizade com o Tem. Cel. Moreira, e que quando o Advogado conseguira juntar todos os envolvidos, montara o plano, esquema esse, financiado inicialmente pelo Pastor Gilson, este inicialmente ofereceu R$ 3.000,00 e posterior a morte de F. Gomes, o então Maj. Moreira entraria com R$ 7.000,00 restantes, tendo, na época, Maj. Moreira, vendido um Jet Sky a uma pessoa de Caicó, e que este valor foi pago parte em dinheiro e mais onze cheques, sendo estes cheques entregues ao Advogado, que este custodiou os cheques na conta de seu irmão, que é comerciante, nesse caso, todo o saldo seria revertido no pagamento pela morte do Jornalista.
A Delegada disse ainda, que alguns cheques voltaram, o que gerou uma certa desavença entre o Ten. Cel Moreira e o Advogado Rivaldo Dantas.
Leison lopes (Gordo da rodoviária): “Este revelou à Polícia detalhes de como se deu todo o desenrolar da morte de F. Gomes, querendo transparecer para a Polícia, que ele era apenas um ouvinte do esquema, negando até hoje sua participação, aliás, participação essa que também está comprovada tecnicamente nos autos, quando se percebe então várias ligações do Gordo para dão, de Evandro para o Gordo, consequentemente, uma troca de conversa entre várias linhas, inclusive a linha habilitada para Dão, teria sido cadastrada um dia antes da morte de F. Gomes, no caso, dia 15”.
O Policial: “contraditoriamente, Evandro não soube explicar porque teria ligado para Rivaldo Dantas, às 23h50mim daquele dia, se nem ao menos era seu amigo íntimo, e entre outras contradições, disse ter ligado para o Advogado para pedir o número do telefone do Pastor Gilson, que ia pedir ao Pastor Gilson, que quando o Advogado fosse a Campina grande, o Pastor usasse da sua intimidade com o Advogado, para que este trouxesse um controle remoto para ele (Evandro), sendo esta tese derrubada pela investigação, haja vista a Polícia descobriu que isso não passava de uma trama mau-montada para ludibriar o trabalho Policial, contudo...Deus é grande, e graças a ele conseguimos desvendar o quebra-cabeças desse crime”, disse a Delegada.