19 de junho de 2024

EX-NAMORADO É CONDENADO A 25 ANOS DE PRISÃO POR MATAR JOVEM A TIROS NO RN; COMPARSA TAMBÉM É CONDENADO

O Tribunal do Júri de Natal condenou nesta quarta-feira, (19), Wallace Barbosa dos Santos, de 24 anos, a 25 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado como mandante do assassinato a tiros  da sua ex, a jovem Renata Dantas, de 19 anos, e   Willian Bruno Costa dos Santos, de 24 anos de idade, a 21 anos e 10 meses de prisão também em regime fechado pela autoria dos disparos que matou a vítima.

 

As penas dos dois acusados foram agravadas porque a Justiça entendeu que o crime ocorreu: por motivo torpe; por eles não darem chance de defesa à vítima; e pelo crime ter sido caracterizado como feminicídio.

 

Os dois acusados negaram a autoria do crime e alegaram que não estavam no local onde Renata foi asssassinada no dia 7 de abril de 2023.

INDÍGENAS, MULHERES, NEGROS E JOVENS MORRERAM MENOS NO GOVERNO BOLSONARO

Grupos tidos como minoritários, ativistas da “lacrolândia” contra políticos conservadores, têm as menores taxas de homicídios da série histórica do Atlas da Violência. Em 2022, último ano da gestão Jair Bolsonaro, foram 21,5 assassinatos para cada grupo de 100 mil indígenas. Foi o menor índice. A segunda melhor marca é de 2019: 23,9 por 100 mil, também no governo do ex-presidente. Os maiores picos de homicídios de indígenas ocorreram no governo Dilma Rousseff (PT): 61,5 (2014) e 60,5 (2013). 

 

As menores taxas de homicídio de mulheres são de 2019, 2021 e 2022, anos Bolsonaro: 3,5. A maior, 4,7 é sob Dilma (de 2012 a 2014).

 

A menor ocorrência de homicídios de negros também se deu de 2019 a 2022, oscilando entre 29,0 e 32,2. Os picos: 2016 (40,2) e 2017 (43,1).

 

Entre 2019 e 2022, homicídios de jovens caíram aos menores índices e chegou em 46,4 por 100 mil em 2019. Em 2017, sob Michel Temer, 72,4.

 

Os quatro anos com menores números de homicídios por arma de fogo foram também entre 2019 e 2022. Os dois maiores são de 2016 e 2017.