13 de setembro de 2024

POLÍCIA INVESTIGA ADVOGADOS E TABELIÃES SUSPEITOS DE FALSIFICAÇÕES PARA SACAR DINHEIRO DAS CONTAS DE FALECIDOS NO RN

A Polícia Civil deflagrou nesta quinta-feira (12) no Rio Grande do Norte uma operação para investigar um grupo de advogados e tabeliães suspeitos de falsificar documentos para conseguir sacar dinheiro de contas bancárias de pessoas falecidas (entenda mais abaixo como funcionava o esquema).

 

Sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços vinculados a uma organização criminosa do estado. As ações aconteceram em cinco cidades: Natal, Parnamirim, Ielmo Marinho, Lagoa de Velhos e Japi.

 

De acordo com a Polícia Civil, a estimativa é de que os golpes tenham causado prejuízos superiores a R$ 4 milhões às famílias das vítimas.
 
 

Por conta da investigação, a Justiça bloqueou R$ 4 milhões em bens e nas contas dos investigados, além de expedir oito mandados de monitoração eletrônica contra eles. 

 

A polícia informou ainda que apreendeu veículos na operação desta quinta-feira (12), mas não informou a quantidade.

 

PRESO EM RORAIMA COM DINHEIRO NA CUECA TEM ELO COM GOVERNO LULA

Preso esta semana com dinheiro na cueca, Renildo Lima, marido da deputada federal Helena da Asatur (MDB-RR), há tempos chama atenção por negócios pra lá de suspeitos em Brasília. Em fevereiro deste ano, o deputado Marcos Pollon (PL-MS) desconfiou da grana alta despejada pelo Ministério dos Povos Indígenas na Voare Táxi Aéreo, que pertence a Renildo. Sob pressão do parlamentar, o ministério revelou dois contratos com a empresa só em 2023. Valor total: R$24,8 milhões.

 

O primeiro contrato (nº 062/2023) nem mesmo passou por licitação, foi realizado de forma emergencial. Ficou em R$17,7 milhões.

 

Ao todo, mostra o portal da transparência, a Voare embolsou do governo mais de R$510,8 milhões. São largos pagamentos desde 2014.

 

Ao deputado, a pasta de Sônia Guajajara disse que o contrato era necessário para ter acesso aos indígenas das comunidades Yanomamis.

 

Apesar da dinheirama, aumentaram as mortes dos Yanomamis. Foram de 343 (2022), sem os contratos, para 363 (2023), após os milhões.