A comissão da “CPI” dos terrenos solicitou que o executivo informasse a fundamentação legal na qual o município se embasou para fazer as doações dos terrenos que foram doados antes, durante e depois do período eleitoral, sem a necessária aprovação da câmara municipal, mas a resposta foi algo muito intrigante.
Ao invés de apenas informar a casa de lei, o procurador municipal, Dirceu de Medeiros Mariz, preferiu dizer via oficio que o mesmo não podia prestar “consultoria” ao legislativo, pois o mesmo só pode prestar “consultoria” ao executivo, como se a câmara municipal lhe tivesse feito o pedido de alguma consultoria.
Ademais, de forma até “engraçada” o servidor municipal informou ainda que não tinha como atender ao pedido da comissão da “CPI”, pois o mesmo não era o procurador do município na época das doações, numa mostra inconteste de que o município não tem como justificar as doações.
Parece que o procurador municipal pense que o povo é “besta”, e que não sabe que é obrigação do município informar tudo que diz respeito aos bens públicos, e que se existisse a lei que legaliza as doações o mesmo já teria apresentando à “CPI” em defesa do atual gestor público.
Por fim, resta repudiar a atitude do procurador e do chefe do executivo e sua equipe que estão mostrando que não zelam pela transparência, pois além da atitude do procurador, o prefeito, o vice-prefeito, e seus secretários deram o silêncio como respostas à população sobre o caso.
Do Blog: Quem cala consente!