6 de setembro de 2022

SENADORES REPUDIAM SUSPENSÃO DO PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM

A decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso de suspender o piso salarial nacional da enfermagem teve repercussão rápida e incisiva nas redes sociais por boa parte dos senadores. 

 

Presidente do Senado Federal e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco foi meio reticente, mas disse que vai tratar imediatamente, em nome do Parlamento, “dos caminhos e das soluções para a efetivação do piso perante o STF”. Já está prevista uma reunião nesta terça-feira (06) entre Pacheco e Barroso, em horário a ser definido. 

 

O senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO) escreveu que “essas atitudes me causam preocupação com os caminhos de nossa democracia”.

 

— Decisões assim quebram o rito e a ordem natural das leis. É um erro tamanha interferência entre os Poderes. Além do mais, trata-se de uma lei que beneficia nossos enfermeiros, heróis anônimos nessa pandemia. Não há Poder acima do outro e nem maior que o outro. Há limites para todos, e eles devem ser respeitados. 

 

Favorável ao aumento do piso dos profissionais de enfermagem, o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE) disse ser “hora dos representantes do Legislativo, Judiciário e Executivo se unirem em busca de uma solução que garanta e implementação da lei aprovada pela ampla maioria dos parlamentares federais”. 

 

Para o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), não cabe a suspensão dos efeitos da lei. 

 

— Cabe buscar alternativas para o seu cumprimento sem comprometer a vida financeira de hospitais filantrópicos e prefeituras municipais. Atualizar a tabela do SUS é essencial. 

 

O senador Lucas Barreto (PSD-AP) salientou que a Lei 14.434 é resultado de um trabalho que “resgata uma dívida histórica do país com esses abnegados profissionais”. 

 

O senador Dário Berger (PSB-SC) definiu como “lamentável” a decisão do ministro Barroso.

 

— A liminar afeta uma categoria que há anos vem reivindicando melhores condições de trabalho e valorização profissional. Sou contra essa decisão.

 

 

 

FACHIN DESAUTORIZA DECRETOS DE BOLSONARO QUE REGULAMENTAM REFERENDO DE 2005 SOBRE ARMAS

Em atendimento a solicitações do PT e PSB, partidos coligados para as eleições de outubro próximo, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal concedeu três liminares nesta segunda-feira (5) que restringem os efeitos de decretos presidenciais sobre compra e porte de armas, assinados para regulamentar o referendo nacional que aprovou essas medidas em 2005. 

 

Os decretos já vinham sendo analisados pelo Supremo mas tiveram o julgamento suspenso em 2021, após um pedido de vista do ministro Nunes Marques suspendeu o julgamento do caso em 2021, mas Fachin decidiu neutralizar esse pedido de vista em cima dos pedidos “paralelos” apresentados pelos dois partidos. 

 

O ministro alegou “urgência” provocada pelas eleição que, para ele, sem apresentar fatos concretos, “exaspera o risco de violência política”. 

 

São as seguintes as palavras do ministro: “Conquanto seja recomendável aguardar as contribuições, sempre cuidadosas, decorrentes pedidos de vista, passado mais de um ano e à luz dos recentes e lamentáveis episódios de violência política, cumpre conceder a cautelar a fim de resguardar o próprio objeto de deliberação desta Corte”, afirmou. 

 

De acordo com a decisão, fica estabelecido que: 

 

A posse de armas de fogo só pode ser autorizada às pessoas que demonstrem concretamente, por razões profissionais ou pessoais, possuírem efetiva necessidade; 
 
A aquisição de armas de fogo de uso restrito só pode ser autorizada no interesse da própria segurança pública ou da defesa nacional, não em razão do interesse pessoal; 
 
Os quantitativos de munições adquiríveis se limitam àquilo que, de forma diligente e proporcional, garanta apenas o necessário à segurança dos cidadãos.
 
 
Do Blog: Atentado à democracia é isso! O povo voltou, e quase 70% da população optou pelo armamento, mas, dois partidos políticos pedem, e um ministro do STF, em decisão monocrática, desconsidera um referendo, o qual o País gastou milhões para realiza-lo. Vergonha!
 

 

 

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