

José Marques Sobrinho, de 28 anos, que seguia para uma entrevista de emprego, ajudou a socorrer a menina, que saiu da escola gritando e cheia de sangue.
“Eu levantei a blusa dela e percebi que ela tinha levado um tiro nas costas. Chamei o primeiro carro que passou e a levei para o hospital. Ela me contou que conseguiu pular a carteira e fugir, mas quando passou pelo atirador, ele deu um tiro nas costas dela. Nunca vi uma situação dessas na vida..."
O bombeiro Ronnie Macedo, de 22 anos, conta que havia acabado de deixar o quartel de Realengo quando testemunhou o primeiro ataque, que aconteceu a duas quadras da escola por volta de 8h30. Ele se deparou com duas crianças feridas correndo desesperadas, uma delas com um tiro na cabeça.
"Vi duas crianças com muito sangue e resolvi ajudar. Por sorte, consegui socorrer a menina que levou um tiro na cabeça." relatou o bombeiro.
Fonte e fotos: r7.com
Os acusados foram identificados como Carlos Roberto da Silva Júnior, mais conhecido como “Juninho Catingueira”, de 24 anos, o vendedor Robson Rodrigues dos Santos, 25, natural de Patos-PB, Poliana Taiane de Medeiros, 26, e mais um adolescente, de 17 anos.
A prisão aconteceu após denúncias de que Juninho Catingueira estaria traficando drogas na região e de que ele iria receber uma grande quantidade de droga no dia de ontem. Os policiais civis foram até a residência do acusado, onde fizeram campana e passaram a seguir os passos deste na tentativa de conseguir pegá-lo em flagrante recebendo a droga.
O traficante foi abordado em atitude suspeita quando entrava em um veículo juntamente com o menor e Robson. Na revista, os agentes encontraram um tijolo de maconha cortado em três tabletes.
Ao ser indagado sobre o restante da droga Juninho confessou que tinha deixado na casa de sua prima Poliana, em uma vila próximo ao local da abordagem. Chegando ao local, os policiais não encontraram o entorpecente, mas quando conduziam os acusados à delegacia receberam uma denúncia informando que Poliana havia escondido uma bolsa completa de tijolos de maconha sobre o telhado do quintal. Na residência encontraram uma bolsa contendo 26 tijolos de maconha.
Em depoimento à polícia, Juninho confessou ser o dono da maconha apreendida, mas defendeu a prima alegando que ela não sabia da existência da droga. A versão foi confirmada por Poliana, que negou ter escondido parte da maconha em sua residência. Robson também negou participação no crime. Todos foram autuados por tráfico de entorpecentes e encaminhados à Delegacia de Caicó.
Fonte e foto: Degepol.