Um misto de revolta e sentimento de impunidade caiu sobre os
Jardinenses no final da tarde de ontem, sexta-feira (25), após a notícia da
liberdade concedida pela justiça ao réu confesso, Francielho Pereira dos
Santos, vulgo “Cielho”, de 28 anos, poucas horas após o mesmo ter assassinado de
forma covarde sua companheira, Alda Azevedo de Souza, de 39 anos, com 4 tiros,
quando a mesma estava sentada no sofá de casa.
Apesar do pedido de prisão preventiva feito pelo delegado
Dr. George leão, e pela Promotora de Justiça da comarca de Jardim do Seridó, Dra.
Polyreda Madaly, A MM Juíza Dra. Janaina Lobo da Silva Maia, optou pela liberdade
do acusado de praticar o homicídio na quarta-feira (23), deixando assim que o
mesmo responda processo em liberdade.
A decisão da soltura do acusado caiu como uma bomba na
cidade, despertando uma grande revolta na população, principalmente na família
da vítima, que ainda chora a perda do seu ente querida de forma covarde e
brutal, e que agora são obrigados a conviverem com o sentimento provisório de
impunidade.
Resta apenas salientar que a decisão da MM Juíza, foi
embasada na nova lei 12.043/2011, e que a liberdade não o livra das punições
pelo crime cometido, o que deve acontecer assim que o mesmo enfrentar o júri
popular, além do fato do mesmo não poder de ausentar da cidade, sair de casa à
noite nem aos domingos e feridos, e se caso seja flagrando descumprindo as restrições
para responder o processo em liberdade sua prisão preventiva será decretada
imediatamente.
Do Blog: Essas leis são mais covardes que os próprios
covardes, que atiram em uma pessoa indefesa, e com muita frieza ainda tentam
justificar!