21 de dezembro de 2025

JUSTIÇA CONDENA A QUASE 60 ANOS DE PRISÃO HOMEM QUE MATOU 3 PESSOAS EM CAMPO DE FUTEBOL NO SERIDÓ POTIGUAR

A Justiça condenou a 59 anos e 6 meses de prisão em regime inicialmente fechado Rafael Felipe Silva dos Santos, “Neguinho Tobi”, por matar três pessoas na beira de um campo de futebol em Currais Novos.

 

O crime aconteceu no dia 7 de janeiro de 2023 no bairro Sílvio Bezerra, logo após a partida de futebol que acontecia acabar.

 

"Neguinho Tobi" foi condenado a 15 anos por cada homicídio, a 10 anos pela tentativa de homicídio da quarta vítima e a 4 anos e 6 meses por integrar organização criminosa armada, segundo o Ministério Público do RN, responsável pela denúncia. A decisão é para cumprimento imediato.

 

De acordo com as investigações da Polícia Civil, que prendeu envolvidos do crime em fevereiro de 2023, o ataque foi motivado por conflitos entre organizações criminosas rivais que disputam o controle do tráfico de drogas na região do Seridó Potiguar.

 

No Tribunal do Júri, o conselho de sentença avaliou que os delitos foram praticados por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa das vítimas, uma vez que o ataque foi súbito e direcionado contra a cabeça das vítimas.

JUSTIÇA CASSA PREFEITO E VICE, E MAIS UMA CIDADE DO RN TERÁ NOVA ELEIÇÃO

A Justiça Eleitoral da 15ª Zona Eleitoral de São José do Campestre cassou, nesta sexta-feira (19), os diplomas do prefeito eleito de Monte das Gameleiras, Jeferson Rodrigues Félix, e do vice-prefeito eleito, Jerônimo Pinheiro de Assis. A decisão reconhece a prática de abuso de poder econômico, abuso de poder político e captação ilícita de sufrágio durante as eleições municipais de 2024.

 

De acordo com a decisão, ficou comprovado que para vencer as eleições de 2024 e dar continuidade à hegemonia política local, os investigados, com apoio de familiares de Jeferson Rodrigues Félix, especialmente seus tios Jailton Félix de Pontes (então prefeito), Josivaldo Rodrigues Félix (então Secretário Municipal de Finanças), Givaildo Rodrigues Félix e José Givanilson Rodrigues Félix (então Secretário Municipal de Transportes), utilizaram-se do poder econômico para influenciar o resultado do pleito.

 

Ainda segundo, a decisão, as provas amealhadas indicaram que os demandados vinham oferecendo vantagens indevidas em troca de votos, notadamente dinheiro em espécie, com o objetivo de angariar eleitores, provocando intenso desequilíbrio na disputa eleitoral.


Segundo entendeu o MPE, os impugnados teriam, por meio de seus aliados políticos, doado, oferecido, prometido ou entregue, com o fim de obter votos, benefícios como dinheiro, combustível, óleo e areia ao eleitorado de Monte das Gameleiras no processo eleitoral de 2024, especialmente nos dias que antecederam a votação.

 

Como sanção, o prefeito e o vice-prefeito tiveram o diploma cassado e o juiz determinou a realização de novas eleições no município de Monte das Gameleiras, nos termos do artigo 224, §3º, do Código Eleitoral.

APÓS 8 MESES DO ESCÂNDALO DO INSS, AGU RESOLVE PROCESSAR ENTIDADE LIGADA AO PT

A Advocacia-Geral da União (AGU) ajuizou ações judiciais contra oito entidades suspeitas de realizar descontos ilegais em benefícios de aposentados e pensionistas do INSS, com pedido de bloqueio de até R$ 6,6 bilhões para ressarcimento aos lesados. A principal alvo é a Contag (Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares), historicamente ligada ao PT, que recebeu cerca de R$ 2 bilhões em descontos indevidos entre 2019 e 2024, representando 48% do total irregular identificado. Outras entidades processadas incluem o Sinab, FITF/CNTT/CUT, Contraf, ASTRE, SindaPB, Unidos e Sintapi-CUT. 

 

As ações fazem parte de uma série de 37 processos cautelares movidos pela AGU desde o início do escândalo, revelado pela Operação Sem Desconto da Polícia Federal em abril de 2025. As investigações apontam para descontos sem autorização dos beneficiários, com explosão de filiações e repasses suspeitos. A AGU destacou atrasos na inclusão da Contag e outras entidades em lotes anteriores, atribuídos à gestão do advogado-geral Jorge Messias. 

 

O caso expõe irregularidades em mensalidades associativas descontadas diretamente na folha de pagamento do INSS, afetando milhões de aposentados. A AGU afirma agir de forma técnica, sem proteção a nenhuma entidade, visando exclusivamente a defesa do patrimônio público e a reparação às vítimas.