A promotora de justiça da comarca de Jardim do Seridó, Drª. Kátia Maia, ouviu nesta quinta-feira os funcionários que foram vítimas de preconceito e perseguição política por não terem votado no atual prefeito, motivo este que causou suas demissões logo no primeiro dia de trabalho na empresa Morvan que assumiu a prestação de serviço da limpeza pública após a rescisão de contrato da empresa Japar, que saiu por alegação de falta de pagamento.
A representante do ministério público classificou de muito grave o que ouviu dos trabalhadores demitidos, pois ficou muito bem caracterizada a perseguição política, pois a empresa havia contratado os trabalhadores para o serviço de limpeza pública, mas depois da intervenção do atual prefeito os mesmos foram demitidos ao terminarem seu primeiro dia de trabalho.
Um dos funcionários contou ao blog Barra Pesada que chegou a dizer ao dono da empresa que não iriam aceitar ele coloca-lo para trabalhar, pois o mesmo havia votado em Dr. Edimar Medeiros, mas o dono da empresa disser que a empresa era dele e colocava quem ele achasse certo. “Eu disse a Morvanildo que o prefeito não ia aceitar eu trabalhar, pois Geraldo Vitorino me chamou para eu dirigir o caminhão dele que também tira o lixo, mas quando foi na noite deste mesmo dia foi procurado por Júnior de Fuxico que disse para eu não ir para o caminhão, que não dava certo”. Disse o motorista Manoel de Seu Raimundo Rezador.
Segundo o depoimento do funcionário demitido, vários correligionários do atual prefeito fizeram uma manifestação em frente ao escritório da empresa Morvan em represália a contratação dos mesmos pela empresa, momento em que ompareceu ao local o prefeito e foi para conversar com o empresário. “Apesar de Morvanildo afirmar que na empresa dele quem mandava era ele, além de ter perguntado se eu queria trabalhar, quando foi no final do expediente que a menina disse que ele (Morvanildo) queria falar comigo, eu logo imaginei que seria demitido, pois eu passei por lá e vi a movimentação”. Afirmou Manoel.
Manoel disse que o empresário chegou a usar o terno “Perigoso” quando foi informado que seus serviços não seriam mais aceitos na empresa, já que o mesmo havia falado que a atual administração pública jamais aceitaria que adversários políticos prestassem serviços ao poder público municipal. Além do motorista mais três funcionários demitidos foram ouvidos pela Promotoria Pública de Justiça, que também ouviu o empresário Morvanildo dos Santos Medeiros.