11 de junho de 2025

PGR PAGA MICO DURANTE DEPOIMENTO DE BOLSONARO

Chamou a atenção, durante depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alguns micos protagonizados pelo chefe do Ministério Público, Paulo Gonet, procurador-geral da República, ao formular perguntas reveladoras de desinformação, como na mensagem “comprometedora” de um major brigadeiro, Maurício Pazini Brandão, mencionando tropa “mobilizada” etc. Gonet não sabia que era só um militar aposentado, sem tropas, e professor do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA).

 

Gonet quis apertar Bolsonaro sobre a “minuta do golpe” encontrada pela Polícia Federal em sua sala, na sede do PL.

 

Como no caso do brigadeiro “sem tropa”, era publicamente conhecido que o papel era cópia retirada por seu advogado do inquérito do STF.

 

Muitos dos presentes esperavam que Gonet repetisse sua célebre frase “fiz cagada”, após mancada durante depoimento de Aldo Rebelo.

 

Gonet pediu para Bolsonaro confirmar que não tomou medidas para retirar o acampamento ‘golpista’. A resposta foi fácil: Lula também não.

BRASIL TEM ALTA DE FEMINICÍDIO E ESTUPRO EM 2024

O Brasil registrou aumento nos casos de violência contra a mulher em 2024, segundo dados do Mapa da Segurança Pública de 2025, divulgados nesta quarta-feira (11) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

 

Os feminicídios, que haviam apresentado queda no ano anterior, voltaram a crescer e alcançaram o maior número da série histórica: foram 1.459 casos em 2024, o equivalente a quatro mulheres mortas por dia. A Região Centro-Oeste manteve a maior taxa do país, com 1,87 feminicídios a cada 100 mil mulheres. O número está acima da média nacional, que foi de 1,34.

 

Os casos de estupro chegaram a 83.114 — o maior número dos últimos cinco anos. Em média, foram 227 pessoas estupradas por dia, sendo 86% do sexo feminino. O estado de São Paulo liderou em números absolutos, com 15.989 casos. Já nas taxas por 100 mil habitantes, o maior índice foi registrado em Rondônia (87,73), seguido por Roraima (84,68) e Amapá (81,96).

SUPREMA CORTE DA ARGENTINA MANDA PRENDER CRISTINA KIRCHNER

A Suprema Corte da Argentina confirmou por unanimidade, nesta terça-feira (10), a condenação da ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner a seis anos de prisão por administração fraudulenta e prejuízo à administração pública. 

 

Além da pena privativa de liberdade, o tribunal ratificou a proibição perpétua de que a líder peronista volte a ocupar cargos públicos. 

 

A decisão, assinada conjuntamente pelos juízes Horacio Rosatti, Carlos Rosenkrantz e Ricardo Luis Lorenzetti, que compõem o mais alto tribunal do país, rejeitou os argumentos apresentados para anular a sentença proferida em dezembro de 2022 pelo Segundo Tribunal Federal de Oratória. 

 

Cristina Kirchner, que governou a Argentina entre 2007 e 2015, foi responsabilizada por irregularidades em processos licitatórios envolvendo obras rodoviárias na província de Santa Cruz, reduto político da família Kirchner. 

 

A acusação sustenta que houve favorecimento de empreiteiras próximas ao círculo da ex-presidente, configurando administração fraudulenta. Ela já havia sido condenada em duas instâncias antes de recorrer à Suprema Corte. 

 

Em sua decisão, o tribunal também manteve a absolvição da ex-presidente da acusação de associação criminosa, conforme já havia sido solicitado pelo Ministério Público em fases anteriores do processo.