4 de setembro de 2024

ADVOGADOS SÃO PRESOS ACUSADOS DE INTERMEDIAR COMUNICAÇÃO ENTRE DETENTOS E MEMBROS DE FACÇÃO NO RN

Dois advogados foram presos no Rio Grande do Norte suspeitos de intermediarem a comunicação entre membros de uma facção criminosa que estão detidos em penitenciárias com os que estão em liberdade.

 

Segundo a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Rio Grande do Norte (Ficco/RN), os recados eram recebidos e transmitidos nas unidades prisionais durante as visitas de atendimento jurídico. As penitenciárias onde o crime ocorria não foram divulgadas.

 

A Operação Malvaceae 2 cumpriu os dois mandados de prisão e três de busca e apreensão nestas segunda (2) e terça-feira (3).

 

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte (OAB-RN) informou que irá analisar os casos e instaurar processo ético-disciplinar para apurar a conduta. "Já as questões de mérito serão feitas pela defesa constituída", informou. 

 

A OAB ainda informou que zela pelas prerrogativas da advocacia e atua pelo seu cumprimento, "mas não compactua com nenhum envolvimento em atividades ilegais de qualquer natureza, que vão contra o Código de Ética da Advocacia e a Constituição Federal".

 

EUA CONDENAM MANDADO DE PRISÃO CONTRA GONZÁLEZ

A embaixada dos Estados Unidos na Venezuela repudiou o mandado de prisão contra um dos líderes da oposição venezuelana Edmundo González. A ordem de prisão veio após o ex-candidato a presidente contra o ditador Nicolás Maduro não comparecer a intimações para depor. 

 

“Em vez de admitir a derrota na eleição e se preparar para uma transição pacífica na Venezuela, Maduro já ordenou a prisão do líder democrático que o derrotou esmagadoramente nas urnas”, publicou a embaixada no X, segundo relatou a CNN.

 

“Edmundo González promoveu a reconciliação nacional, e nos somamos à crescente lista de parceiros internacionais que condenam este mandado de prisão injustificado”, disse ele. 

 

Países da América do Sul, como, Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai rejeitaram o mandado de prisão contra o político venezuelano. A União Europeia também se manifestou contra a medida. 

 

O oposicionista também se manifestou e disse, “o que o país precisa é ver as atas eleitorais, não de ordens de apreensão.”