O Dia Nacional de Combate
ao Câncer Infantojuvenil (DNCCI) é comemorado neste sábado
(23). No Brasil, 35 novos casos de câncer são diagnosticados por dia, entre
crianças e adolescentes de 01 a 19 anos. Diante dessa realidade, a Confederação Nacional das Instituições de
Apoio e Assistência à Criança e ao Adolescente com Câncer – CONIACC,
juntamente com as 50 instituições e casas de apoio filiadas espalhadas pelo
país promovem, amanhã, ações de alerta e conscientização ao diagnóstico
precoce.
O Dia de Combate ao Câncer Infantojuvenil entrou no
calendário nacional por meio da Lei de Nº 11.650, de 4 de abril de 2008 e
continua a atuar, intensamente, na orientação e divulgação de informações em
torno da doença que atinge milhares de jovens anualmente. Entre os principais
objetivos da data estão o estímulo de ações educativas e preventivas
relacionadas ao câncer infantojuvenil; promoção de debates e eventos sobre
políticas públicas de atenção integral às crianças e adolescentes com o câncer;
apoio as atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil em prol
dos pacientes; divulgação sobre avanços técnico-científicos relacionados à
doença e principalmente apoio às crianças, adolescentes e seus familiares.
Para o
presidente da CONIACC, Rilder Campos, o DNCCI chega para sintetizar todo o
processo de trabalho e dedicação que acontece ao longo do ano. “Celebramos a
data colocando em vista a divulgação dos sinais e sintomas da doença para que a
sociedade desenvolva uma cultura de entendimento de que o câncer infantojuvenil
existe e que pode ser curado se o diagnóstico for feito precocemente. Todas as
instituições e casas de apoio estarão mobilizadas em divulgar e promover mais
um grande Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil”, explica.
De acordo
com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), haverá mais de 12.500
novos casos de câncer infantojuvenil em 2019 e, com o
diagnóstico precoce, em torno de 80% desses pacientes poderão ser
tratados adequadamente com a doença ainda no início. Apesar dos dados,
segundo a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica – SOBOPE,
a taxa de cura ainda deixa a desejar mediante a descoberta tardia, sendo o câncer infantojuvenil a
segunda causa de morte em crianças menores de 15 anos, perdendo
apenas para fatores externos.