O presidente dos Correios, Emmanoel Rondon (foto em destaque),
apresentou, nesta segunda-feira (29), os detalhes do plano de
reestruturação da estatal durante coletiva de imprensa, realizada na
sede da empresa, em Brasília. Plano de demissão voluntária, fechamento
de unidades e parceria com a iniciativa privada estão entre as medidas a
serem tomadas pela diretoria.
O plano prevê um conjunto de ações voltadas à redução de despesas e
ao aumento de receitas. Entre as medidas anunciadas, estão programa de
demissão voluntária que pode atingir até 15 mil empregados, sendo 10 mil
desligamentos em 2026 e outros 5 mil em 2027; fechamento de cerca de
mil unidades dos Correios em todo o país; e ampliação de parcerias com o
setor privado.
Durante o pronunciamento, Rondou detalhou as principais ações
previstas no Plano de Reestruturação 2025–2027 dos Correios, que têm
como objetivo reequilibrar as contas da estatal e retomar a
lucratividade até 2027. O planejamento terá três fases.
“O primeiro ponto do plano de retomada são ações que vão permear todas as fases do plano de recuperação”, afirmou Rondon.
Segundo ele, a ideia é “preparar a companhia para um novo rito,
dentro de um novo modelo de negócio, uma modernização da sistemática de
negócio e parceria dela, para que a gente tenha sustentabilidade a médio
e longo prazo”.