O Ministério Público
Federal de Mato Grosso do Sul divulgou nota nesta segunda-feira (17) se
posicionando contra a permanência de Adélio Bispo de Oliveira, preso por
esfaquear o então candidato a presidência Jair Bolsonaro, no
Presídio Federal de Campo Grande.
Em parecer enviado ao
corregedor do presídio, o MPF argumenta que o sistema penitenciário federal não
possui estrutura adequada para cumprir a medida de segurança de internação por
prazo indeterminado, à qual Adélio foi sentenciado pelo Juízo da 3ª Vara
Criminal da Subseção Judiciária de Juiz de Fora(MG). Adélio cometeu o atentado
em 6 de setembro de 2018 e foi
transferido para Campo Grande dois dias depois.
Uma decisão do juiz
federal Bruno Savino, da 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora, afirmou que
Adélio Bispo de Oliveira tem Transtorno Delirante Persistente e é inimputável,
ou seja, não pode ser punido criminalmente. O Ministério Público requer a
negativa do pedido de renovação da permanência de Adélio no presídio, com sua
devolução imediata ao Juízo de origem, em Juiz de Fora (MG).
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